Este ano pode ser marcado pelo aprendizado que a Racing Point teve neste ano de 2019. Após um conturbado 2018, a dúvida se a Force India continuaria ou não na F1, com escândalos de lavagem de dinheiro envolvendo o empresário indiano Vijay Mallya, era a a pedra no sapato da equipe. E depois de diversas reuniões, um investidor canadense roubou a cena e assumiu o time, além de confirmar participação na temporada.

Assim, o bilionário Lawrence Stroll criou um novo capítulo dentro do automobilismo, repaginou a equipe e criou a Racing Point (RP).

Porém, o ano não começou como o esperado para a equipe inglesa. A dupla de pilotos Sergio Perez e Lance Stroll sofreram bastante com os carros no início da temporada e tiveram dificuldade para até mesmo brigar entre as dez primeiras posições no grid. Vale lembrar que a equipe foi a última a apresentar os seus carros para este ano e isso pesou para que a equipe mostrasse resultados melhores.

Entretanto, o ano não foi bom para Lance Stroll, o canadense teve muitas dificuldades com a adaptação ao carro e não foi bom o suficiente para levar a equipe a brigar no pelotão intermediário e seu companheiro de equipe Sergio Perez teve um desempenho bem superior em praticamente todas as corridas nesta temporada, levando uma diferença de 37 pontos em relação a Stroll.

A RP, após parada nas férias, voltou a andar bem, especialmente para o mexicano Sergio Perez, que nas dez corridas restantes só não pontuou apenas em uma, mostrando como a equipe quer respirar novos ares para a temporada 2020.

Todo o time também teve um desempenho bem mediano este ano, terminando na sétima posição no mundial de construtores. Porém o melhor resultado foi com o canadense Lance Stroll, filho do dono, que terminou o GP da Alemanha em quarto lugar. Mesmo assim foi inferior ao seu companheiro de equipe durante toda temporada. O canadense ficou na frente de seu companheiro nas corridas em apenas cinco oportunidades.

Dessa forma, Perez somou 52 pontos e fechou em 10º no mundial de pilotos. Com 21, Stroll foi o 15º.

No final do ano foram confirmados que os dois pilotos continuarão para a temporada seguinte. Com motores Mercedes, a esperança é de que a dupla possa ter resultados melhores e inclusive brigar com McLaren e Renault pelo posto de melhor equipe intermediaria de 2020, aquelas que ficam atrás de RBR, Ferrari e Mercedes.