Valtteri Bottas largou na segunda posição neste domingo (19) de GP da Hungria. Até aí tudo bem, atrás apenas de Lewis Hamilton. Essa tranquilidade foi perdida logo na largada, quando o finlandês da Mercedes saiu mal e perdeu quatro posições no começo por conta de ter arrancado em segunda marcha — ao que se parece. A partir daí, corrida de recuperação para ele.

Ver uma Mercedes na sexta posição logo após a largada é muito estranho para a atual temporada, em que a equipe alemã desponta em grande estilo na comparação com qualquer outra montadora. Mas isso não ficou assim por muito tempo.

A medida em que Lewis Hamilton cortava o vento na ponta da corrida, a caminho de igualar recorde de Michael Schumacher, Bottas ia para cima buscando voltar a posições de pódio. E conforme os pilotos paravam para trocar pneus por conta da enorme incógnita  de chuva, Mercedes e finlandês traçavam estratégias. Enquanto isso, Max Verstappen guiava sua Red Bull à sombra de Hamilton.

Estratégia confiante

Já na segunda metade da corrida, Bottas se aproximou da RBR de Verstappen e criou a dúvida: o finlandês vai ultrapassar o holandês?

Neste momento, Bottas partiu aos boxes na volta 50, faltando 20 para o fim. Ele colocou compostos macios novos na tentativa de ganhar a posição do piloto da RBR, que já não trocaria mais seus pneus. Então, começou-se a contagem regressiva para a batalha final.

Aí foram +19seg, +15seg, +13seg, +10seg, +8seg, +5seg e +1seg na penúltima volta da corrida húngara. Naquele momento, o holandês pedia desesperadamente para os retardatários, por rádio, a saírem de sua frente. Bottas apertou na última volta. Ficou o clima de tensão. Será que tudo iria se decidir na última curva? Mas, no fim, o finlandês não teve cacique e tempo suficiente para sequer brigar bico a bico pela segunda posição. Então, o holandês pôde vibrar com o vice na Hungria.