O quinto lugar no campeonato de construtores após três corridas simplesmente não é bom o suficiente para a Ferrari. O chefe da equipe, Mattia Binotto, já deixou isso claro, portanto, não é surpreendente ouvi-lo dizer que é necessária uma reavaliação completa do projeto.

Vettel terminou o GP da Hungria em sexto, sua melhor colocação na temporada, enquanto Leclerc quase não pontuou, amargando a décima colocação. Como se não bastasse, os dois carros terminaram uma volta atrás da Mercedes. Além disso, as novas peças instaladas no GP da Estíria pareceram esta de acordo com o esperado, mas não foram o suficiente para chegar sequer perto da equipe alemã.

 

"Após três corridas, fica claro que estamos em pior estado do que esperávamos e precisamos reagir sem demora. Todo o projeto do carro deve ser revisado, levando em consideração os limites atualmente impostos pelos regulamentos", disse Binotto.

“Estou ciente de que não há varinha mágica na Fórmula 1, mas temos que acelerar o processo para mudar as coisas, tanto a curto quanto a longo prazo. Também pode ser necessário olhar para nossa organização para melhorar e fortalecer nossos métodos de trabalho onde a necessidade for maior. Mas primeiro, como equipe, precisamos entender a dinâmica que levou a essa situação", completou.

As palavras são fortes e mostram como é necessária uma revisão quase que completa dos processos que acontecem na Ferrari. Porém, Binotto garante que isso não significa demitir funcionários.

"Tenho confiança nas pessoas que trabalham na Gestão Esportiva. Iniciamos um longo processo que deve levar a outro ciclo de vitórias. Vai demorar um pouco, mas toda a equipe entende e apóia essa visão. Demitir pessoas não fará um carro andar mais rápido", finalizou.

A Fórmula 1 volta em duas semanas, para o GP da Inglaterra, entre os dias 31 de julho e 2 de agosto.