Sem dúvidas, o GP da Bélgica é um dos mais charmosos e icônicos da história da Fórmula 1. Em 2020, neste reformulado e improvisado calendário, a prova belga é a sétima do ano. Numa época em que os carros estão muito tecnológicos, as características de Spa-Francorchamps — pista mais longa da temporada, com 7.004 km —exigem, e muito, as habilidades dos pilotos.

O circuito é uma pista tradicional por excelência. Nela, o piloto ainda pode fazer a diferença. Tudo começa no primeiro ponto de frenagem, na curva La Source, que é exigente. Os carros desaceleram abaixando a velocidade de 285 km/h a 80 km/h. Por causa de sua ampla área de fuga, há várias linhas na saída que levam à seção icônica da pista, a subida muito dura de Raidillon Eau Rouge.

Depois da elevação, vem a longa reta Kemmel, onde é cenário de muitos movimentos de ultrapassagem espetaculares. Logo após, é momento do braço direito em Les Combes, que é o ponto de frenagem mais pesado de toda a pista. Em seguida, os pilotos mergulham ladeira abaixo até o grampo de Bruxelles onde a pista se ondula antes de chegar a Pouhon, um canhoto rápido que coloca muito peso no motorista. Depois de frear para  a curva Stavelot, é uma longa aceleração até Blanchimont e a chicane Bus Stop que leva à linha de largada/chegada.

Você acompanha todos os detalhes do GP da Bélgica 2020 na tela da VAVEL Brasil, desde os treinos livres de sexta-feira (28) até o pós-corrida de domingo (30).