Meios de semana costumam ter notícias pouco factuais a respeito da Fórmula 1. Esta quarta-feira (09), porém, foi uma exceção à regra. A Racing Point publicou, no site oficial da equipe, que Sergio Pérez deixará a escuderia no final da temporada 2020.

A equipe, que passará a se chamar Aston Martin em 2021, também fez o anúncio nas redes sociais:

Tradução do tweet: "Checo [apelido de Pérez], foi um prazer. Façamos do restante da temporada algo inesquecível"

O próprio piloto, nas redes sociais, publicou um documento mais completo:

Tradução do tweet: "Tenho algo para anunciar. Obrigado pelo seu apoio durante todo esse tempo!"

O documento traz alguns sinais. O principal deles fala sobre o futuro: Pérez anunciou que quer seguir na Fórmula 1. Mas, por ora, não tem um "plano B". E, para seguir na categoria-rainha, mas "isso vai depender de achar um projeto que me motive a continuar dando 100% em cada volta que eu fizer", pontuou.

Rumores

O paddock já está ouriçado com a vaga aberta na Fórmula 1 em 2021. Os principais cotados para assumir a vaga na Aston Martin são Nico Hulkenberg (que fez corridas na própria Racing Point) e Sebastian Vettel - que segue sem vaga após a Ferrari anunciar a contratação de Carlos Sainz para a próxima temporada.

Sobre Sérgio Pérez, especialistas afirmam que vagas podem se abrir por conta do forte patrocínio que ele traz - de Carlos Slim, dono da multinacional de telecomunicação mexicana Claro. A Haas aparece como candidata, já que se encontra em situação financeira delicada. A Alfa Romeo também sondou o mexicano no mês de junho. Por conta dos resultados negativos alcançados por Nicholas Latifi na Williams, tal porta também pode se abrir.

Histórico

Sérgio Pérez estreou na Racing Point no GP Bélgica 2018 - junto com a própria equipe, que se chamava Force India antes disso. Se contarmos a antiga nomenclatura da escuderia, o mexicano está conduzindo carros da montadora desde 2014. Em 2011 e 2012, ele conduziu carros da Sauber; em 2013, da McLaren.

A melhor temporada de Pérez na Fórmula 1 foi a de 2016: sétimo lugar com 101 pontos - em 2017 ele também foi o sétimo, com um ponto a menos. 

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