Após uma pausa de 15 dias, a Fórmula 1 chega na sua sexta etapa no calendário de 2023, com o GP da Emilia-Romagna. A principal categoria do automobilismo vai até a comina de Imola, na Itália, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, para 63 voltas de muita emoção neste domingo (21). Este será o pontapé inicial de uma das rodadas triplas desta temporada, abrindo uma pequena maratona de três etapas em finais de semanas consecutivos: GP de Mônaco (28/05) e GP da Espanha (04/06).

Red Bull domina o ano até aqui com cinco vitórias: três de Max Verstappen e duas de Sérgio Pérez. O holandês é o líder com 14 pontos à frente do companheiro. No Mundial de construtores, a equipe austríaca sustenta confortáveis 122 pontos de vantagem sobre a Aston Martin, segunda colocada.

A pentacampeã mostrou ainda mais sua soberania no último GP, em Miami, conquistando a pole position com Sérgio Pérez e levando a vitória com Max Verstappen. O bicampeão fez uma baita estratégia de conservação dos pneus duros com os quais largou e ficou até a volta 45, quando trocou-os pelo composto médio e, depois, voltou na segunda posição e superou o colega da RBR na pista para vencer mais uma prova

Horários

SEXTA-FEIRA, 19 de maio 

- Treino livre 1: 8h30

- Treino livre 2: 12h

SÁBADO, 20 de maio

- Treino livre 3: 7h30

- Qualificação: 11h

DOMINGO, 21 de maio

- Corrida: 10h

GP da Emilia-Romagna (Autódromo Enzo e Dino Ferrari)

SEXTA ETAPA DE 2023

- Voltas: 63

- Comprimento da pista: 4.909 KM

- Pneus disponíveis: C3 duro, C4 médio, C5 macio

- Melhor volta: 1m 15s 484 (Lewis Hamilton - 2020)

- Primeiro GP: 2020

- Maior vencedor: Max Verstappen (2)

Onde assistir

O  GP da Emilia-Romagna terá transmissão dos treinos livre e classificação na Bandsports pela TV fechada. E a TV Band exibirá a classificação e a corrida.

Novo modelo de qualificação 

O GP da Emilia-Romagna terá novidades em relação aos pneus. A Pirelli, fornecedora da F1, apresentará um novo tipo de pneus para chuva extrema, que não exigirão o uso de cobertas de aquecimento ao serem armazenados. Além disso, os pilotos receberão a mesma quantidade dos composto tradicionais de pneus, sendo onze no total: três duros; quatros médios e quatro macios.

Esta mudança também afetará na qualificação, agora, todos os pilotos serão obrigados a usarem os mesmos pneus: os duros no Q1, os médios no Q2 e os macios no Q3. Este será um teste da Pirelli, para que no futuro todas as etapas adotem este modelo, com isso, a fornecedora economizaria por volta de mil pneus por ano, ajudando na questão ambiental. 

Foto: Divulgação / Pirelli
Foto: Divulgação / Pirelli

Circuito histórico 

O Autódromo Enzo e Dino Ferrari será o primeiro das históricas pistas da F1 no calendário 2023. O circuito de Imola já foi palco de 30 corridas da categoria, sendo a primeira no de 1980, substituindo o GP de Monza, que estava passando por reformas. No entanto, retirou-se em 2006 como GP de San Marino, mas acabou retornando em 2020 como GP da Emilia-Romagna, para ocupar as lacunas deixadas pelos cancelamentos de algumas etapas em razão da pandemia do coronavírus.

Esta é a pista no qual marcou o local em que “nasceu” a grande rivalidade entre Ayrton Senna e Alain Prost, em 1989. Além de ter como maior vencedor o heptacampeão Michael Schumacher, com sete vitórias. No entanto, Imola também marcou o imaginário do público brasileiro em 1994 como palco dos acidentes que feriu Rubens Barrichello, além dos falecimentos de Roland Ratzenberger e Senna.

Foto: Divulgação / F1
Foto: Divulgação / F1