Como não é segredo para ninguém, a Red Bull vem sendo amplamente dominante nos últimos anos da Fórmula 1, principalmente nesta temporada de 2023. Já são seis vitórias em seis etapas, além de quatro dobradinhas envolvendo seus dois pilotos, Max Verstappen e Sergio Pérez.

No mundo dos esportes automobilísticos, é normal que a FIA tente manter um equilíbrio entre os carros de diversas montadoras afim de favorecer o espetáculo. No entanto, o chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff, se diz contra algo nessa linha dentro da Fórmula 1.

“Se começarmos a equilibrar o desempenho, vamos arruinar o esporte. É uma questão de meritocracia, o melhor piloto no melhor carro, gastando a mesma quantia de dinheiro, vencendo o campeonato e se você quebrar essas, você deve ser fortemente penalizado, mas não por fazer um bom trabalho”, disse Wolff.

Nesta era mais recente da F1, tivemos a dominação da Red Bull de 2010 há 2014, e da própria Mercedes de 2014 há 2020. Até que em 2021, a equipe da marca de enérgicos conseguiu equilibrar e fazer jogo duro pra cima dos alemães, só que em 2022, a equipe austríaca se tornou a principal força da categoria novamente e isso vem se repetindo na temporada atual.

Essas dominâncias recentes de ambas as equipes, gerou reclamações de que a principal categoria do automobilismo estaria muito previsível, principalmente devido à velocidade da Red Bull neste ano de 2023. Toto Wolff saiu em defesa de sua rival e disse que é dever das outras equipes diminuir a diferença.

“Quando você vence na F1, é uma meritocracia e eles (Red Bull) acabaram de fazer um bom trabalho. carro é rápido em todas as condições, o piloto está no topo de seu jogo. Só precisamos fazer um trabalho melhor, precisamos recuperar o atraso, encontrar soluções inteligentes. Espero que nossa curva de aprendizado, de desenvolvimento seja mais íngreme que a deles e, eventualmente, lute por isso novamente”, afirmou. 

Foto: Divulgação / Mercedes
Foto: Divulgação / Mercedes

Para finalizar, Toto diz que realmente seria bom ver uma luta de pelo menos dois pilotos pelo título, porém, isso só não está acontecendo por meritocracia da Red Bull. Segundo ele, agora é hora de aceitar e trabalhar para voltar ao alto nível.

“Por ser uma meritocracia, é o que é. Obviamente, uma luta forte entre 10 pilotos ou pelo menos dois, seria muito melhor para todos nós, mas não está acontecendo, é por isso que você tem que aceitar isso e trabalhar para voltar lá”, finalizou.

Foto: Divulgação / Mercedes
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