Desde que Chase Carey assumiu, junto com a Liberty Media, a presidência da Fórmula 1, Bernie Ecclestone foi afastado do cargo e recebeu um título de presidente emérito. Embora ainda faça parte da F1, o ex CEO desabafou em entrevista ao Mail on Sunday que os funcionários não poderiam falar com ele. "Eles foram informados de que não deveriam falar comigo. Eles querem se livrar da era Bernie. Eles sempre dizem a mesma coisa: Ele fez um super trabalho, mas temos que seguir em frente", afirmou Ecclestone. 

De acordo com Bernie, a Liberty queria que ele permanecesse como presidente, mas ficou surpreso por terem mudado o que havia sido combinado. "Fiquei um pouco desapontado porque me perguntaram antes de eles assumirem. Eu ficaria aqui por três anos se eles assumissem e eu disse que desde que eu fosse adequado e competente, eu faria. Mas no dia seguinte, ao concluir o negócio, me pediram para parar porque Chase queria ser executivo-chefe", disse.

Embora estivesse sendo acusado de se interessar mais em gerar dinheiro para a F1 do que outros assuntos, Bernie diz ter inveja da nova abordagem de Carey na frente da competição. "Eu tenho tentado dirigir o negócio como um executivo principal da companhia para fazer lucros para os acionistas. Estou com inveja do Chase porque ele é capaz de fazer um monte de coisas que eu queria fazer e não podia", finalizou.