A briga entre Mercedes e Ferrari esteve a flor da pele na primeira classificação da nova era da Fórmula 1, mas a Mercedes e mais específicamente Lewis Hamilton continuam superiores, largando na frente no GP da Austrália.

A primeira parte começou com todo mundo indo o mais rápido possível para a pista, até mesmo os frequentadores do pelotão da frente, porém os tempos ainda estavam bem altos, muito por conta dos pilotos estarem arriscando um pouco mais e cometendo erros ocasionais. A liderança estava com Valtteri Bottas, mas logo Lewis Hamilton tomou a ponta, ainda virando na casa de 1 minuto e 24 segundos.

Na parte de baixo da tabela quase que uma surpresa veio, pois o novato italiano Antonio Giovinazzi ia em rumo para ficar na frente do companheiro de Sauber Marcus Ericsson e inclusive de passar para o Q2, porém no fim da sessão o sueco achou um décimo extra que o botou em décimo quinto, no Q2 e eliminou Giovinazzi, o colocando com Kevin Magnussen, Stoffel Vandoorne, Lance Stroll e Jolyon Palmer.

Na segunda parte os tempos obtidos no terceiro treino livre foram sumariamente estraçalhados no que Valtteri Bottas fez 1:23.215 para asumir a liderança, com Hamilton a míseros 0.036 segundos atrás. Kimi Räikkönen e Sebastian Vettel se posicionaram logo atrás e assim ficaram até o fim do Q2.

Na zona de eliminação, Sergio Perez segurou o quanto pode o décimo lugar mas foi jogado para baixo no fim da sessão. O mexicano da Force India e Nico Hülkenberg foram os únicos que de fato ameaçaram Daniil Kvyat na briga para fugir do corte, mas o russo ainda achou tempo quando o cronômetro zerou. Além de Perez e Hülkenberg, Fernando Alonso, Esteban Ocon e Marcus Ericsson foram eliminados, tirando McLaren, Force India e Sauber da classificação.

Valtteri Bottas provou que podia brigar pela pole no Q2, mas precisava garantir o mesmo foco no Q3, e provavelmente não teria perdido décimos preciosos se não tivesse posto a roda traseira fora da pista em sua primeira volta rápida, fazendo 1:22.798. Vettel chegou logo depois e fez 1:22.796, e quando se viu que Hamilton vinha em volta perfeita se sabia que ele bateria o tempo do alemão, e assim ele o fez com folga, marcando 1:22.496.

Um pouco depois da primeira disputa pela pole position Daniel Ricciardo perdeu o controle de sua Red Bull e rodou rumo à caixa de brita e à barreira de pneus, trazendo uma bandeira vermelha para o Q3 com oito minutos para o fim.

A bandeira verde voltou e Bottas tomou a pole de novo só para ver Hamilton voltar ao topo com o tempo de 1:22.188 e não sair mais, visto que o máximo que Vettel conseguiu fazer foi 1:22.456, roubando o segundo lugar do finlandês.

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