O rugby, ou rúgbi, junta a força de grandes atletas e a concentração necessária para criar jogadas perigosas. Apesar da disputa ser um pouco diferente do esporte que já é conhecido mundialmente, a modalidade paralímpica tem o melhor da bola oval e conta com bastante contato entre os atletas. Os esportistas tetraplégicos correm pela quadra buscando o gol, que é atingido assim que a cadeira de rodas passa da linha de fundo.

São quatro atletas por time e oito reservas. Assim como outras modalidades paralímpicas, as equipes são mistas e contam com homens e mulheres. Diferente do que ocorre nos Jogos Olímpicos, cada partida tem quatro períodos de oito minutos e os confrontos são repletos de emoção.

Local de prova

O rugby em cadeira de rodas é jogado em uma quadra e não no campo, como é o caso da Olimpíada. Por isso, a Arena de Deodoro sai de cena e a Arena Carioca 1 passa a ser a casa do esporte durante a Paralimpíada. No local, também acontecerão os jogos de basquete paralímpico.

Campeões em Londres 2012

A medalha de ouro em Londres 2012 ficou com a Austrália, que conseguiu bater o Canadá na final paralímpica e levou a conquista para casa. Em terceiro lugar, os Estados Unidos, que levaram o segundo bronze no rúgbi em sua história.

Favoritos para o Rio 2016

Os grandes favoritos da Rio 2016 são os Estados Unidos, Canadá e Austrália, os três medalhistas de Londres 2012. Das quatro medalhas de ouro já disputadas - são cinco edições, mas a primeira, em Atlanta 1996, foi apenas para demonstração -, os norte-americanos têm duas e os australianos uma. A outra está com a Nova Zelândia, que ficou fora dessa Paralimpíada.

Curiosidades sobre a modalidade

O rúgbi em cadeira de rodas foi idealizado no Canadá, mas o país nunca venceu uma medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos. Em cinco edições, sendo uma apenas demonstração do esporte, os canadenses venceram duas pratas e um bronze. Na edição de Atlanta, que não valeu medalha, o país ainda foi batido pelos Estados Unidos.

Atletas com diversas deficiências podem participar do esporte e eles são divididos em classes de acordo com o nível de funcionalidade. Com isso, eles podem colocar a bola nas coxas e não precisam quicar o tempo todo.

Existem cadeiras de rodas específicas para ataque e defesa por medida de segurança. Para os atacantes, normalmente aqueles com menor grau de deficiência, as cadeiras se movimentam mais justamente para as corridas rápidas. Já os defensores tem funcionalidade mais baixa e tem uma grade na frente para bloquear os adversários. Contato não falta no rugby.