Buscando redenção na temporada. É assim que chega David Ferrer a Roland Garros em 2016. Em uma temporada que vem sendo desastrosa, o espanhol busca redimir-se no saibro, território onde já se consagrou vencendo grandes partidas e chegando a ser considerado o "príncipe do saibro", em contraste com o "rei do saibro", Rafael Nadal.
A temporada atual
David começou o ano como sexto colocado do ranking mundial, posição que já perdeu após uma série de maus resultados. Hoje, como #12 do mundo, ele busca esquecer as derrotas para poder concentrar-se no saibro parisiense, único Grand Slam onde já alcançou a final, em 2014.
Com retrospecto de 16-9 no ano, Ferrer falhou ao defender os títulos de Doha e do Rio de Janeiro, perdendo pontos importantes no ranking. O fato curioso sobre suas derrotas é que sete delas foram para adversários com ranking inferior ao do natural de Javea, trazendo dúvidas e incertezas aos fãs do jogador.
Ilia Marchenko, Jack Sock, Lucas Pouille (duas vezes), Dominic Thiem, Nicolás Almagro e Alexandr Dolgopolov foram os nomes que derrotaram o espanhol até aqui, mostrando que a irregularidade do mesmo o está atrapalhando neste ano.
Retrospecto em Roland Garros
No torneio da capital francesa, David tem retrospecto de 40-13, com aproveitamento de 75% nas partidas do campeonato. Participou justamente em treze ocasiões, nas quais teve como melhores resultados as campanhas de 2012 e 2013, onde atingiu a semifinal e a final, respectivamente.
Em 2012, venceu jogadores bem ranqueados como Andy Murray e Mikhail Youzhny, mas caiu de maneira decepcionante para Rafael Nadal na semifinal, marcando apenas cinco games na partida.
Já em 2013, ele despachou jogadores como Feliciano Lopez, Kevin Anderson e na semifinal, o jogador da casa, Jo-Wilfried Tsonga. Na final, porém, encontrou-se novamente com Rafael Nadal, que o derrotou por 6/3, 6/2 e 6/3, dando ao espanhol seu único vice-campeonato de Grand Slam até hoje.