Iniciado nesta segunda-feira (14), o Masters 1000 de Cincinnati estava cercado de expectativa por conta de uma disputa em particular: os veteranos Roger Federer e Rafael Nadal duelariam, no torneio americano, pela glória de retornar ao posto de número 1 do mundo.

Todavia, o grande embate na corrida pelo número um não acontecerá. Na tarde desta mesma segunda-feira (14), Roger Federer anunciou que não disputará o torneio norte-americano, devido a fortes dores nas costas.

O suíço engrossou a lista dos grandes desfalques para o sétimo Masters da temporada. Novak Djokovic, Andy Murray, Stan Wawrinka, Marin Cilic (atual campeão) e Kei Nishikori já eram baixas confirmadas.

Na coletiva de imprensa concedida no último domingo (13), após o vice-campeonato no Masters 1000 de Montréal, o atual número 3 do mundo admitiu que jogou o torneio canadense com limitações físicas. Em quadra, foi possível perceber um Federer desconfortável, sacando com dificuldade e tentando encurtar ao máximo cada ponto.

Aos 36 anos, o octacampeão de Wimbledon tem planejado cautelosamente cada passo de sua temporada, visando continuar no circuito por mais alguns anos. O suíço usará a semana em que jogaria Cincinnati para descansar e se recuperar a tempo de disputar o último Grand Slam da temporada: o US Open.

Com a desistência de Roger Federer, o posto mais alto do ranking da ATP já tem um novo dono. Independente do resultado em Cincinnati, Rafael Nadal aparecerá na próxima segunda-feira (21), como número 1 do mundo, posição que ocupou pela última vez em julho de 2014. Aos 31 anos, o espanhol retorna ao topo do circuito, onde já esteve por 141 semanas.

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Sobre o autor
Nathália Almeida
Carioca e historiadora. Apaixonada por esportes e fã de Roger Federer.