Pela primeira vez no ano, Angelique Kerber perdeu um set para uma tenista fora do top 150, mas conseguiu vencer a partida. Nesta quinta-feira (5), a alemã venceu a tenista mais jovem do torneio, a estadunidense #237 Claire Liu, de 18 anos, por dois sets a um, com parciais de 3/6, 6/2 e 6/4, em 1h56 de partida pela segunda rodada de Wimbledon.

Sob um panorama geral, o jogo foi mais favorável à alemã, que cometeu menos erros não-forçados, a chave para a partida. Enquanto ela fez 33 erros não-forçados, sua adversária fez 44, não conseguindo compensar a maior quantidade de winners: 30 a 24 para Liu. Nos serviços, ambas tiveram desempenho razoável. Kerber não fez aces nem duplas faltas, e fechou a partida com 75% de primeiro saque. A estadunidense, no entanto, não marcou aces, mas cometeu uma dupla falta e teve 61% de primeiro saque.

Em entrevista, a alemã confessou seus dois principais obstáculos: a falta de conhecimento sobre a adversária e o seu baixo nível de jogo. Quanto ao primeiro, ela afirmou que além disso, também não soube o quão bem Liu estava jogando, lembrando que é por isto que partidas contra adversárias não tão bem rankeadas são complicadas. Quanto ao segundo, Kerber não detalhou muito, apenas especificando a sua falta de ritmo, pois, segundo ela, aquela era apenas uma partida vencida.

Enfim, comentou a dificuldade que é jogar em Slams. "As primeiras rodadas são muito complicadas. Acho que você precisa achar o seu ritmo. Penso que você só precisa pensar em cada partida separadamente porque, num Slam, você precisa jogar o seu melhor tênis, e a cada rodada, vai ficando cada vez mais difícil", analisou Kerber.

Com a vitória, Angelique Kerber enfrentará, na terceira rodada, a japonesa #18 Naomi Osaka, que venceu a britânica Katie Boulter por dois sets a zero também nesta quinta (5). As duas já se enfrentaram três vezes no circuito, sendo as três partidas disputadas na quadra dura em 2017. A alemã lidera por duas vitórias contra uma.