Uma história de garra e superação. Desde o título em 2009, o argentino #3 Juan Martín Del Potro lutou muito para se manter na ativa. Ausência do circuito, lesões, cirurgias em ambos os pulsos. Nada disso conseguiu derrubá-lo. Muito pelo contrário, o tornou mais forte.

E agora, nove anos depois, a 'Torre de Tandil' está de volta a decisão do US Open. Porém, não foi da forma desejada. Nesta sexta-feira (7), enfrentando o espanhol #1 Rafael Nadal pelas semifinais do último Grand Slam do ano, Del Potro liderava o jogo por 7/6(3) e 6/2, quando o número um do mundo e atual campeão em Nova Iorque, desistiu devido a dores no joelho. 

Del Potro conseguiu uma quebra de saque logo no primeiro game do jogo, mas viu o espanhol devolver o break logo na sequência. A parcial seguiu equilibrada até o nono game, quando Nadal oscilou e acabou sendo quebrado novamente pelo argentino. Sacando para o set, Del Potro chegou a ter dois set points, mas não conseguiu aproveitá-los. Se defendendo muito bem, o 'Toro Miúra' voltou a quebrar o serviço do adversário e manteve-se vivo. 

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A decisão foi para o tie break, onde o argentino foi soberano. Com saques potentes e colocando seu forehand para andar, conseguiu um mini break e liderou com folga. Contando com mais um erro de Nadal, fechou em 7/6(3). 

No segundo set, Del Potro obteve uma quebra no quarto game e abriu 4/1 na sequência. Sentindo dores no joelho, Nadal pediu atendimento médico, mas de nada adiantou. Sem poder atuar 100%, o número um do mundo continuou em quadra até o fim da parcial, vencida por 6/2 pelo argentino. Após o término do set, o espanhol se retirou da partida e, com isso, não defenderá o título conquistado no ano passado.

Na grande final do US Open, Del Potro terá pela frente o vencedor do duelo entre o sérvio #6 Novak Djokovic e do japonês #19 Kei Nishikori, que jogam ainda nesta sexta-feira (7).