Pela 25° vez em sua carreira, o sérvio Novak Djokovic, de 32 anos, estará na decisão de um Grand Slam. Desta vez, nesta sexta-feira (12), o número 1 da ATP passou, nas semifinais de Wimbledon, terceiro Slam da temporada, pelo espanhol Roberto Bautista Agut, #22 do mundo, por três sets a um, com parciais de 6/2, 4/6, 6/3 e 6/2 em 2h50 na primeira semifinal do dia.

Djokovic venceu a partida através de uma de suas principais vantagens no circuito, a consistência do fundo de quadra, aliada de um bom serviço e um jogo de rede calibrado. Ao todo, o sérvio fez 41 winners e 29 erros não forçados, com suas bolas vencedoras superando os erros em todos os sets, com exceção do que perdeu. Bautista Agut não conseguiu acompanhar o ritmo de seu adversário, tendo break points em apenas dois sets e finalizando o jogo com 34 winners e 30 erros não forçados.

Essa foi a 25° vitória de Djokovic nas semis de um Slam em 36 participações, tendo sua sequência de 10 vitórias quebradas por Thiem na edição mais recente de Roland Garros. Em Wimbledon, o líder do ranking mundial tem seis vitórias em nove encontros nas semis, sendo este o seu quinto triunfo consecutivo, igualando as seis finais de Borg, Connors e Rod Laver.

Para triunfar em um major pela 15° vez na vida e em Wimbledon pela quinta, precisará vencer na final um de seus maiores rivais, que sairá do embate entre Rafael Nadal e Roger Federer. Contra o espanhol, Djokovic protagoniza a maior rivalidade da Era Aberta, com um total de 54 encontros, 28 vencidos pelo sérvio (52%). Em 2019, foram dois jogos, cada um vencido por um deles. Já contra o suíço, o número 1 da ATP faz parte da segunda maior rivalidade da Era Aberta, com 47 partidas disputadas. Djokovic venceu 25 delas (53%).