Inicialmente, Djokovic respondeu sobre sua partida do dia contra o espanhol: "foi um desafio grande para nós dois, jogar essa semifinal. Já perdi para ele duas vezes nessa temporada, apesar de superfícies diferentes. Num ponto da partida, cada curva foi para pontos diferentes. O terceiro set foi muito próximo, muitos games longos, rallies longos, consegui salvar aquele break point de 45 trocas", comentou o número 1 da ATP, que elogiou a consistência de seu adversário, chamando-o de subestimado no circuito e merecedor de estar nas semis.

O sérvio foi questionado em seguida sobre sua perspectiva de futuro, se havia algum recorde em especial no tênis que gostaria de quebrar:

"Minha principal motivação é estar em quadra e aproveitar o que faço. Sei que é um clichê e muitos dizem o mesmo, mas acho que é essencial. Sem isso, a mágica não contece, os resultados não vêm", disparou Djokovic.

"Não vejo isso como meu trabalho, já fiz o suficiente em minha carreira, então posso abandonar o tênis a qualquer hora, mas não o faço por várias razões. A principal dela é porque gosto do que faço", disse o número 1, que destacou o papel de sua família nessa motivação.

"Claro que procuro fazer história nesse esporte, gostaria de ter a chance de vencer o máximo de Slams possível. Depois disso, acho que vem o histórico de semanas como número 1", complementou ele, que atualmente está 50 semanas do recorde de semanas com a liderança da ATP na era aberta e 5 Slams de diferença para Roger Federer, recordista da estatística.

Quanto ao seu próximo adversário, Djokovic não poupou elogios a nenhum dos dois: "entre os dois, não tenho nenhuma escolha. Nadal tem jogado muito bem na grama. No ano passado, tive uma partida importante contra ele em Wimbledon, e se jogar mais uma vez não espero nada menos que aquilo. Espero que o mesmo resultado", disse o líder do ranking.

"Federer, já sabemos quão bem ele joga. A grama complementa o jogo dele. Ele ama jogar rápido e tirar o tempo dos oponentes. Para jogadores como eu e Nadal, que gostamos desse tempo, é uma pressão constante."

Em seguida, Djokovic respondeu sobre sua preparação mental para a final, em que enfrentaria Federer ou Nadal e se pensaria ser só mais uma final de Wimbledon: "vou tentar ir com essa perspectiva que você sugeriu, só mais uma final de Wimbledon, mas tenho medo de que tenha mais nervos que isso. Já enfrentei Roger aqui duas vezes na final, e Rafa em 2011, tive resultados positivos", disse ele, que venceu suas três finais contra Federer e Nadal na carreira.

"Mas mesmo assim, são os maiores rivais que já tive na carreira, então claro que estarei animado, nervoso e tudo o que se consiga pensar, mas vou tentar o melhor para controlar de alguma forma e jogar meu melhor tênis durante a partida", encerrou o sérvio, o qual fará seu 48° encontro contra Roger Federer neste domingo (14).

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