Recentemente, uma fusão entre a WTA e a ATP voltou a ser discutida, após declaração de Roger Federer apoiando a ideia. Os presidentes de ambas as instituições, Steve Simon e Andrea Gaudenzi respectivamente, abraçaram a iniciativa e disseram estar abertos a ela.

Nessa semana, foi a vez da ex-top cinco e atual #14 Johanna Konta falar publicamente sobre o assunto. A britânica, que é membro do Conselho de Jogadoras da WTA, reforçou junto à imprensa local que a união entre as duas entidades seria excelente, mas somente se for igualitária.

Para mim, esse seria o único jeito de isso acontecer. Estamos falando de uma fusão; caso não fosse em termos iguais, estaríamos dizendo que valemos menos do que os homens. (...) Teria que ser assim porque somos todos iguais. Não vejo como hoje, nos tempos atuais, que isso fosse diferente”.

Atualmente, a WTA e a ATP são divergentes em muitos aspectos: o sistema de ranqueamento, as regras para ajuda do técnico durante as partidas e até os direitos de TV. Os fãs tem que adquirir pacotes de TV diferentes para ter acesso a todas as principais competições. Uma fusão poderia simplificar e facilitar esses contratos, assim como os de patrocínio.

Ex-tenista e grande porta-voz dos direitos femininos no tênis, Billie Jean King já havia levantado a necessidade de uma fusão a décadas atrás. Agora, o assunto volta a discussão e Johanna Konta acredita que seja possível, mesmo que haja barreiras.

Eu definitivamente creio que faça sentido termos um circuito unificado, mas também sei que haverá muitas questões para chegarmos até lá. Muitas pessoas não vão querer que isso aconteça, porém, há muitas que acreditam na ideia”.