Em duelo bastante equilibrado, a #73 Alison Riske prevaleceu e derrotou a lucky loser #100 Jaqueline Cristian na decisão do WTA 250 de Linz, na Áustria. A estadunidense de 31 anos bateu a estreante em finais de virada, parciais de 2/6, 6/2 e 7/5, em 2h27, nesta sexta-feira (12).

Este foi o terceiro título de Riske na carreira em sua 11ª final, o primeiro desde 's-Hertogenbosch 2019, na grama.

"Foi uma batalha hoje. Honestamente, estava nervosa. É incrível vencer meu terceiro título. Já estive em 11 finais, e só tenho três títulos, então as chances não eram muito boas. No fim, eu senti que conseguia controlar meus nervos e estou muito orgulhosa disso, porque, no passado, eu acho que eu deixaria isso me engolir e não teria sido capaz de performar", disse a campeã ao fim da partida.

Recuperação na temporada

Ex-top 20, Riske não vinha conseguindo grandes resultados desde o início da pandemia de Covid-19. Neste ano, ela chegou a ter uma sequência de seis derrotas seguidas e caiu para fora do top 70, mas vem se recuperando nessa reta final de 2021. Ela foi vice para Paolini em Portoroz, em setembro, e agora consegue o título do Upper Austria Ladies Linz para fechar bem a temporada.

"Assim que fui à final em Portoroz, tive mais confiança. Foi um longo processo (de recuperação). Eu estava jogando partidas, mas estava sendo batida facilmente. Conquistar o aspecto emocional de competir dia sim, dia não, foi uma dificuldade. Eu finalmente consegui neste fim de ano, o que é uma pena, porque estou pronta para seguir", disse Riske, bem-humorada, lembrando que este é o último torneio do circuito regular da WTA em 2021. Com a conquista, ela retorna ao top 50.

Boas sensações para a romena

Apesar da derrota na final, a semana é absolutamente positiva para Cristian, de 23 anos, que foi a Linz como top 100 pela primeira vez na carreira. A romena havia perdido para Lesia Tsurenko na última rodada do qualifying, mas acabou entrando como lucky loser, e seguiu à sua primeira final neste nível na carreira - contando com ainda mais sorte na caminhada, já que avançou com desistência de Peterson nas oitavas e de Halep nas semis.

Com a campanha, ela vai subir ainda mais no ranking mundial, entrando no top 75.

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