Primeiro Grand Slam do ano, o Australian Open traz consigo um dos retornos mais aguardados para 2017. Trata-se de Roger Federer, que fez seu último jogo oficial em Wimbledon, quando perdeu para Milos Raonic na semifinal, há seis meses atrás. Agora, fica o questionamento: estará o suíço pronto para jogar em alto nível novamente?

Na primeira semana no ano, representou a Suíça na Hopman Cup, em Perth. Com vitórias sobre Daniel Evans Richard Gasquet e uma derrota vendida apenas no final para Alexander ZverevFederer mostrou que pode aguentar grandes trocas e está disposto a tentar de tudo para voltar bem.

Cabeça de chave número 17, Roger está solto na chave. Estreará contra um jogador vindo do qualifying, e, se passar, joga contra outro qualifier. Mesmo com dois primeiros jogos relativamente fáceis, o natural da Basileia não poderá comemorar muito, pois o provável adversário da terceira rodada já seria Tomas Berdych, décimo melhor jogador do ranking.

Tetracampeão em Melbourne (2004, 2006, 2007 e 2010), Federer também perdeu uma final em 2009 e esteve presente em outras sete semifinais. Seu pior desempenho na história do torneio é a terceira rodada, onde caiu em 2000, 2001 e 2015. O aproveitamento do suíço no torneio é de 86%.

RELEMBRE A CAMPANHA DO SUÍÇO NO #AUSOPEN 2016

R1 - 6/2 6/1 6/2 - Basilashvili (GEO)
R2 - 6/3 7/5 6/1 - Dolgopolov (UKR)
R3 - 6/4 3/6 6/1 6/4 - Dimitrov (BUL)
R4 - 6/2 6/1 6/4 - Goffin (BEL)
QF - 7/6 6/2 6/4 - Berdych (CZE)
SF - 1/6 2/6 6/3 3/6 - Djokovic (SRB)

Vale lembrar que em suas últimas quatro campanhas em Grand Slams, Roger chegou em todas as semifinais, sendo vice em duas oportunidades. O natural da Basiléia não ganha um Major desde 2012, quando venceu Andy Murray em Wimbledon.

Com 88 conquistas na carreira, o ano de 2016 pode ter sido um dos piores da história do suíço, que não conseguiu vencer títulos, coisa que não acontecia desde 2000. Seu último triunfo foi em cima de Rafael Nadal, no ATP 500 da Basiléia, no dia 01/11/2015.