Grigor Dimitrov é um afortunado: tem garra e talento de sobra. E com seu treinador, Daniel Vallverdu, conseguiu evoluir de maneira impressionante em 2017, alcançando um título de Masters 1000 e a conquista do ATP Finals, além de estar ranqueado como terceiro melhor do mundo na atualidade.

Talvez por falta de foco e de aproveitar o momento, ou por ter em seu caminho quatro espetaculares tenistas que dominaram o circuito nos últimos 12 anos, o búlgaro não conquistou mais títulos, mas agora tem o momento certo para triunfar em momentos grandes.

História no Australian Open

Sempre que joga em MelbourneGrigor é apoiado por uma torcida organizada de cerca de dez búlgaros vestidos à caráter, pintados e com bandeiras de seu país natal. Seus jogos sempre são tomados pelos cantos da pequena e simpática nação.

No Australian Open o retrospecto do búlgaro é o melhor em Grand Slams. Ele tem 70% de aproveitamento, com 16 vitórias e 7 derrotas. É o único Major em que já alcançou as quartas de finais em duas vezes.

Em 2017 teve sua melhor atuação no torneio, chegando até a semifinal e perdendo para Rafael Nadal no quinto set de uma incrível partida que o deixou pensando por meses no que poderia ter feito diferente o tempo inteiro, como o mesmo admitiu.

Expectativa para 2018

Mantendo a equipe vencedora da temporada passada e pensando no futuro, Dimitrov tem tudo para fazer grandes atuações em Melbourne

Na temporada atual, ele tem duas vitórias e uma derrota: jogou o ATP 250 de Brisbane, onde venceu o australiano John Millman e o britânico Kyle Edmund antes de perder para o também australiano Nick Kyrgios na semifinal.

Dimitrov estreia contra um tenista vindo do qualifying, e na segunda rodada também enfrentará um adversário do mesmo destino. Em uma possível terceira rodada, pode bater de frente com David Ferrer, Andrey Rublev ou com Marcos Baghdatis, adversário com quem já protagonizou uma partida histórica no próprio torneio.