Uma final equilibrada, é como promete se desenhar a decisão da Superliga Masculina de Vôlei 2016/2017 entre Cruzeiro e Taubaté, que acontece no próximo domingo (7) no ginásio do Mineirinho. Os dois melhores times do torneio nacional se encontram em uma decisão com traços distintos. Enquanto o Cruzeiro tenta aumentar sua supremacia conquistando o tetracampeonato, o debutante em finais Taubaté busca o título mais importante de sua história.

Além do retrospecto geral, ambas as equipes tiveram um processo de formação diferente para a temporada. O Cruzeiro apostou na manutenção da base e contratações pontuais para continuar a trajetória de sucesso na competição. O Taubaté optou por uma fórmula diferente, após terminar com o terceiro lugar por duas temporadas consecutivas, o time alviazul reformulou o elenco trocando 11 jogadores antes do início da Superliga. Deu certo. Com jogadores experientes, alcançou uma final inédita e a mais importante da história do clube.

Em sua sétima final seguida, o Cruzeiro aposta no volume de jogo oriundo do entrosamento entre os jogadores para conquistar o tetracampeonato. Com um estilo de jogo rápido, o time do técnico Marcelo Mendez tem como um dos destaques o ponteiro Filipe, que na estatística geral, é o terceiro maior pontuador da competição. Além de Filipe, outro nome de destaque é o levantador William. O time também conta com dois nomes estrangeiros, trata-se do ponteiro cubano Leal e do central Simón. A equipe celeste lidera grande parte dos fundamentos estatisticamente no torneio, e é apostando nessa grande fase que vai em busca de mais um título da Superliga.

Do outro lado, o Taubaté concentra sua força no saque e no fundamento ataque. Com jogadores que foram campeões olímpicos no elenco, a equipe paulista espera surpreender os mineiros na final inédita. Maior pontuador da Superliga no geral, o oposto Wallace joga sua primeira temporada pelo clube, após defender por muitos anos as cores do adversário. O time alviazul também conta com a força do ponteiro Lucarelli e do central Éder. Com essas armas, o time do técnico Cezar Douglas que levar para casa o troféu inédito de campeão da Superliga.