Nesta semana, após reunião entre a Confederação Brasileira de Vôlei e os clubes, ficaram definidas as tabelas e o regulamento para a Superliga Masculina e Feminina. Com início nos dias 14 e 17 de outubro respectivamente, alguns ajustes ainda podem ocorrer para viabilizar as transmissões de televisão.

Os 12 clubes que estarão na próxima Superliga Masculina são: Sada Cruzeiro (MG), EMS Taubaté Funvic (SP), Sesi-SP, Minas Tênis Clube (MG), JF Vôlei (MG), Caramuru/Castro (PR), Montes Claros Vôlei (MG), Vôlei Renata (SP), Vôlei Canoas (RS), Copel Telecom Maringá (PR), e os estreantes na competição Sesc-RJ e Corinthians-Guarulhos (SP).

Na Superliga Feminina, as 12 equipes são: Sesc (RJ), Fluminense (RJ), Vôlei Nestlé (SP), E.C. Pinheiros (SP), Rio do Sul (SC), Vôlei Bauru (SP), BRB/Brasília Vôlei (DF), Dentil/Praia Clube (MG), Sesi-SP, Camponesa/Minas (MG), Hinode Barueri (SP) e São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP).

O atual campeão da Superliga Masculina, Sada Cruzeiro, estreia contra o Corinthians-Guarulhos, no ginásio Ponte Grande. Na Superliga Feminina, atuais campeãs do Sesc-RJ abrem a temporada contra o Sesi-SP, em São Paulo.

Finais em dois jogos

As principal mudança na competição será o formato das finais, que passarão a ser decididas em dois jogos. Em caso de empate, as equipes disputarão o golden set, também conhecido como set extra. O Superintendente de Vôlei de quadra da CBV, Renato D'Ávila, comentou a novidade.

"A final em duas partidas foi uma reivindicação das equipes, este foi o caminho escolhido para a próxima temporada e, caso cada equipe vença um dos jogos, independentemente do placar, será realizado mais um set, logo ao final da segunda partida.", afirmou.

Uso do desafio nos Playoffs

O dirigente ainda falou sobre a utilização da tecnologia nos jogos a partir das semifinais, outra novidade oferecida pela organização do campeonato para esta temporada.

“Quanto ao desafio a partir da fase de playoffs, nós já vínhamos acompanhando o desenvolvimento da tecnologia e vendo as possibilidades de implementação. É mais fácil de usar em competição sediada, onde todas as partidas acontecem no mesmo ginásio e não há mudanças de local. Na Superliga não funciona assim, cada clube tem a sua casa, e ter um equipamento único para isso, não é a solução. Inicialmente teremos dois equipamentos, ainda vamos definir qual tecnologia, mas serão usados a partir das semifinais”, concluiu.