O Sesc RJ emendou duas vitórias consecutivas na Superliga Masculina de vôlei com um triunfo para cima do Maringá nessa quinta-feira (2). Os cariocas bateram os paranaenses em casa por 3 sets a 0, mas o placar não foi conquistado de maneira tão fácil como parece. O time do Sul do país ameaçou a vitória do Sesc, que soube se comportar em seus domínios e dar um triunfo de presente para o seu torcedor.

Com grande virada no último set, Sesc RJ derrota Maringá e assume vice-liderança da Superliga

Com 15 pontos, o ponteiro João Rafael foi eleito o melhor jogador da partida, levando o troféu Viva Vôlei. Apesar da conquista individual, o atleta do time carioca fez questão de dividir os méritos com o grupo.  "Nunca gosto de falar do Viva Vôlei, ele é de toda a equipe, um só não pode receber. Estou muito feliz por ajudar a equipe, e espero que a gente ganhe mais vezes", opinou.

O atleta da equipe carioca ainda destacou a presença do torcedor do Sesc RJ no Tijuca Tênis Clube, que empurrou a equipe para um triunfo em casa. "A torcida aqui sempre ajuda muito, vêm em bom número. Eles têm um poder enorme. A gente sabia da dificuldade da partida, e teve um momento onde a gente precisava do apoio, e eles fizeram bonito, nos ajudaram a virar e ganhar o jogo", observou.

O levantador Thiaguinho, que fez dois pontos na partida e serviu seus companheiros, enalteceu a postura do Sesc RJ ao ver o Maringá abrir 18 a 14 no terceiro set, mas correr atrás para levar a etapa. O atleta pontuou a capacidade de reação do time carioca ao conseguir reverter uma situação adversa e que poderia ter dado outros rumos para a partida no Rio de Janeiro

"É muito importante virar um set, um jogo, e mostra o trabalho em equipe, a garra. Estou feliz pela virada, mas também não podemos começar tão mal o set. É um ponto que precisamos trabalhar, mas a reação é importante e vamos precisar dela mais vezes", disse.

O ponteiro Japa deixou o banco de reservas para incendiar o duelo no Tijuca Tênis Clube e comentou sobre sua entrada em quadra. O atleta pontuou que para quem não começa no time titular é necessário entrar no mesmo ritmo de quem já está dentro das quatro linhas.

"Sair do banco é sempre complicado, porque você precisa entrar no clima do jogo, do time, tem que tentar manter o nível da equipe. Eu entrei da minha forma, vibrando, comemorando com o time, chamando a galera, e ajudou. Passamos a ter menos erros, e quando não erramos no fim. Temos que entrar bem para manter o nível da galera, que é um nível alto de jogadores", disse.