Nesta terça-feira (6), representantes das dez equipes com vaga na próxima edição da Superliga Feminina e o presidente da Comissão de Atletas, André Heller, se reuniram junto a dirigentes da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), em São Paulo. O encontro, que acontece anualmente sempre ao término da primeira fase do torneio, visa definir diretrizes para a temporada subsequente. 

Dentre os assuntos tratados nesta terça, estava o tão polêmico ranking de pontuação. Os dirigentes votaram pela permanência do sistema para atletas de sete pontos na temporada 2018/2019. Também foi mantido o limite de duas jogadoras com pontuação máxima por equipe, mesmo número definido para as estrangeiras. 

Com isso, seguem ranqueadas com sete pontos a levantadora Dani Lins, as centrais Fabiana e Thaisa, as ponteiras Fernanda Garay, Gabriela Guimarães e Natália e a oposto/ponteira Tandara. Já as bicampeãs olímpicas  Jaqueline e Sheilla deixaram o sistema, enquanto Tiffany, destaque da atual edição com a maior média de pontos por set, entrou. 

Participaram da votação representantes do Dentil/Praia Clube (MG), Sesc RJ, Camponesa/Minas (MG), Vôlei Nestlé (SP), Hinode Barueri (SP), Fluminense (RJ), E. C. Pinheiros (SP), Vôlei Bauru (SP), São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP) e BRB/Brasília Vôlei (DF). Além do presidente da Comissão de Atletas, André Heller, esteve presente na reunião a bicampeã olímpica, Sheilla, como convidada. No comando, pela CBV, estiveram o superintendente de Competições de Quadra, Renato D´Ávila, e a gerente da mesma unidade, Cilda D´Angelis.

Implantado na temporada 1993/92, o ranking tem como objetivo gerar equilíbrio entre as equipes. No entanto, ele é muito contestado pelas atletas, que alegam ter opções de mercado limitada com essa decisão. Em 2017 algumas dessas jogadoras com pontuação máxima foram à Justiça contra CBV. Elas denunciaram a falta de diálogo com a entidade e pediram o fim do ranking.