Com a chegada do próximo ano, o futuro das equipes do Sesi e Sesc-RJ pode, ficar ameaçados. Isso porque o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou na última segunda-feira (17) que é preciso "meter a faca no Sistema S". A ideia é que o corte de verba seja de 30% a 50%.

"Como é que você pode cortar isso, cortar aquilo e não cortar o 'Sistema S'? Tem que meter a faca no Sistema S também. Eu acho que a gente tem que cortar pouco para não doer muito. Se tivermos interlocutores inteligentes, preparados, que quiserem contribuir como o Eduardo Eugênio (presidente da Firjan), a gente corta 30%. Se não tiver, é 50%", afirmou.

O orçamento somado por temporada gira em torno de R$ 20 milhões. Tanto o Sesi quanto o Sesc-RJ têm fortes times, que atualmente disputam a Superliga. Na equipe carioca, o elenco feminino conta com a russa Tatiana Kosheleva, já a masculina contratou Wallace para esta temporada e ocupa a liderança da principal competição do país.

Caso o plano de Guedes se concretize, o time feminino seria o menos afetado. O Rio de Janeiro, que já teve diversos nomes e é um dos mais tradicionais do vôlei, não depende totalmente do Sistema S. O Sesc é um patrocinador, e não um financiador da equipe. 

A ideia do economista ainda depende de aprovação do Congresso nacional, ou seja, não é possível afirmar que os cortes serão feitos. A definição deve ocorrer nas próximas semanas.