O caldeirão do Tijuca Tênis Clube ferveu, a torcida do time do Rio de Janeiro estava presente para apoiar a equipe em todos os momentos daquela importante partida. O Minas entrou em quadra para o terceiro jogo da série de semifinal da Superliga feminina 2016/17 com muita pressão adversária, no entanto o Rio de Janeiro também se apresentou intimidado.
A sequência da semifinal estava empatada em 1 a 1, o Rio de Janeiro havia vencido fora de casa por 3 sets a 0 e o Minas buscou a vitória na última terça-feira (4), em solo carioca, por 3 sets a 1. Novamente em casa, o Rio buscava a vantagem para tentar decidir em Minas na próxima terça-feira (11) às 21h30 (horário de Brasília).
Foi um grande jogo de voleibol, as duas equipes começaram jogando muito bem. O técnico do Rio de Janeiro, Bernardinho apostou em lançar a jovem ponteira Drussyla e esta conseguiu se destacar no jogo. Do outro lado, o Minas teve tranquilidade nas viradas de bola e para acertar os erros, assim conseguiu levar a vitória no tie break, 3 sets a 2 (21/25,25/13, 25/21,23/25 e 8/15), fez 2 a 1 na série de semifinal e está com a vantagem para classificar-se para final que já tem o time de Osasco definido.
O jogo
O Rio de Janeiro entrou com Gabi, Juciely, Monique, Anne, Roberta, Carol e Fabi. O Minas veio com Mara, Carol Gataz, Naiane, Jaque, Rosamaria, Hooker e Léia. O melhor das duas equipes em quadra. Os dois times começaram atacando, no momento que o time mineiro conseguiu abrir uma vantagem de três pontos, o técnico Bernardinho já pediu tempo para conversar com suas jogadoras. O Minas estava confiante, forçava o saque e fazia vários pontos de ace, assim conseguiu fechar o primeiro set, 21/25.
O Rio mexeu para a segunda parcial, em quadra jovem Drussyla de 20 anos no lugar da holandesa Anne. A mudança surgiu efeito e o time da casa aproveitou o apoio da torcida para se mostrar mais atento ao jogo. Tudo começou a dar certo para o Rio de Janeiro, a oposta Monique marcava o quarto ponto no ace que deu três de vantagem frente ao Minas, a levantadora Roberta também aproveitou e deixou o ponto de saque dela. Cadenciando o jogo, o Rio de Janeiro levou o segundo set por 25/13 e deu esperança para a torcida.
No mesmo ritmo, o Rio de Janeiro voltou para a quadra. A ponteira Gabi colocou bola ao chão e abriu a primeira vantagem desta parcial para o Rio de Janeiro, 9/6. O Minas mostrou que ainda tinha forças para reagir, ficava na frente do placar, 15/17. No 20º ponto, a oposta Carol soltava o braço na estadunidense Hooker que não conseguia defender e dava um pouco de confiança a equipe carioca. Um dos sets mais equilibrados até o momento, Bernardinho pediu tempo, acalmou as jogadoras que voltaram para a quadra e fecharam a parcial em 25/21.
O quarto set veio embalado pelo calor do jogo, a ponteira Drussyla estava sendo o nome do Rio de Janeiro, mas foi a hora da experiente Jaqueline se colocar em quadra. A ponteira passadora tinha a calma necessária para direcionar as bolas precisas para um bom levantamento e cada ponto era muito comemorado. Do outro lado, a líbero Fabi defendia todas as bolas inimagináveis. O Rio conseguiu afastar o primeiro set point do Minas, mas o time visitante fechou em seguida por 23/25.
A hora decisiva, o tie break prometia ser intenso, no entanto o Minas abriu uma vantagem de 4 a 0. A oposta Monique chamou a responsabilidade e tentava resolver os problemas, porém não foi suficiente para parar a estadunidense Hooker que voava em quadra, fundamental para vitória mineira, 8/15.