O Rexona-Sesc entrou em quadra no início da madrugada desta quarta-feira (10) para o segundo jogo da fase de grupos do Mundial de Clubes, que está sendo realizado em Kobe, no Japão. E diante do Vakifbank, da Turquia, campeão europeu, o time carioca sofreu com o poderoso bloqueio adversário e acabou derrotado por 3 sets a 1 (17/25, 15/25, 25/20 e 15/25).
 
Com o resultado, será preciso uma vitória na próxima partida, diante do Dínamo Moscou, da Rússia, para que a equipe comandada por Bernardinho avance na competição. O confronto será nesta quinta-feira (11.05), às 21h40, com transmissão do canal SporTV.
 
Apesar de estarem cientes de que o confronto com o Vakifbank seria muito difícil, as jogadoras do Rexona-Sesc lamentaram os dois primeiros sets, quando a equipe atuou abaixo do esperado. 
 
Sabíamos que seria difícil. Enfrentamos um dos melhores times do mundo, uma verdadeira seleção, mas entramos em quadra para fazer o nosso melhor, tentar surpreender. Até conseguimos, quando jogamos bem o terceiro set e vencemos, mas elas voltaram a imprimir um ritmo muito forte”, analisou a líbero Fabi, que aponta fatores positivos na derrota.
 
Jogar de igual para igual em alguns momentos faz com que a gente cresça. Jogamos em um nível de exigência muito grande e, apesar de ser uma derrota, poderíamos ainda ter jogado melhor. Isso, sem dúvida, foi importante para a decisão que virá pela frente”.
 
Acostumada a enfrentar a escola russa, a líbero bicampeã olímpica já sabe o que esperar no confronto de quinta-feira: ataque e bloqueio poderosos.
 
Temos pela frente um time russo, com características já conhecidas, de uma escola tradicional. O Dínamo possui jogadoras grandes e um sistema de bloqueio muito forte. Sabemos que o jogo delas passa pela Goncharova, De la Cruz e a Shcherban. Nosso papel agora é tirar o dia para estudar bastante. Temos que conseguir sacar bem para diminuir o poder de ataque delas. Se conseguirmos, elas perdem velocidade e isso pode ser o diferencial para uma vitória”, disse Fabi.
 
Para os fãs brasileiros, a líbero fez questão de lembrar que o objetivo do Rexona-Sesc está bem traçado e o sonho ainda bem vivo. “Agora é colocar nosso coração dentro de quadra para buscar essa vaga. Este sempre foi o nosso objetivo. Queremos muito isso e foi o que viemos fazer aqui, no Japão”, encerrou. 
 
*Texto divulgado pela assessoria de imprensa do Rexona-SESC