Na manhã desta sexta-feira (4), o torcedor brasileiro sofreu e torceu, mesmo sem a Seleção Brasileira estar em quadra. As comandadas de Zé Roberto, após derrota por 3 sets a 0 para as atuais campeãs olímpicas e vitória sofrida contra as holandesas por 3 sets a 2, precisavam de um revés holandês, nesta última rodada, para seguir na competição.

China e Holanda entraram para o duelo em situações completamente opostas na chave. Enquanto as donas da casa jogavam com a tranquilidade de já estarem classificadas, as holandesas precisavam vencer a qualquer custo. Uma derrota, por qualquer placar, significava a eliminação das europeias.

Quem suspeitava que as chinesas jogariam com menos intensidade por já estarem garantidas nas semifinais, se enganou. Embaladas por um Nanjing Olympic Sports Centre lotado, as chinesas mantiveram o alto nível de voleibol e venceram por 3 sets a 2, parciais de 25/25, 23/25, 25/23, 20/25 e 18/16.

Como mostram as parciais, a missão das asiáticas foi duríssima. Do outro lado da quadra, estava uma seleção forte e muito bem treinada por Jamie Morrison. A Holanda, com exceção de 2007 - ano em que venceu o Grand Prix -, vive a melhor fase da história de seu voleibol: em 2016, foi medalha de bronze nessa mesma competição e terminou as Olimpíadas Rio 2016 em quarto lugar.

Em pouquíssimos momentos, alguma das duas equipes desgarrou no placar. A alternância de liderança durante as parciais foi a tônica do jogo. O equilíbrio do confronto fica evidente ao analisarmos as estatísticas: ao todo 223 pontos foram jogados, com 111 conquistados pela China e 112 pela Holanda. O destaque da partida foi a craque Ting Zhu, com 33 pontos.

Com os dois grupos definidos, as semifinais do Grand Prix já estão desenhadas. O Brasil terá dura missão contra a Sérvia, primeira colocada do grupo B e atual vice-campeã olímpica. A partida acontece neste sábado (5), as 4h30. A China, primeira colocada de seu grupo, terá a seleção da Itália como adversária na semifinal. Este jogo também será no sábado, as 9h.