O Camponesa/Minas conquistou na tarde deste sábado, o tricampeonato Sul-Americano de Clubes. Diante de um forte Sesc/Rio de Janeiro, o time da casa contou com um "reforço" especial. A torcida compareceu em peso para essa final e empurrou a equipe rumo à vitória, exercendo papel importante, principalmente no tie break. Xodó da torcida, a levantadora minastenista, Karine, sabia da importância do fator casa e pedia apoio das arquibancadas a todo momento. Incentivo necessário, a fim de superar um quarto set ruim.

"É até difícil falar, porque depois daquele quarto set que estava 25 a 15, e a gente não tava jogando com qualquer um. Estávamos jogando com um multi campeão, que tem muita experiência neste tipo de campeonato. Já ganhou três vezes e a gente sabia que não ia ser fácil. Colocar a torcida dentro da quadra foi fundamental. Tinha sido assim no Mineiro, e agora eles comprovaram a força no Sul-americano", destacou.

A levantadora ainda atribuiu o baixo rendimento no quarto set ao fato do Rio ter entrado com obrigação de vencer, mas salienta que a equipe soube lidar com a derrota na parcial e voltar para o quinto set pensando na vitória. "Na verdade eu acho que foi o ultimo suspiro que eles tinham pra dar, então nos fomos muito feliz de conseguir voltar pra um tié brike com a cabeça fresca e saber da importância que tinha esse campeonato pro Minas", disse.

Agora, as atenções do Camponesa/Minas se voltam para a Superliga feminina, campeonato cujo qual está na terceira colocação, com 45 pontos, apenas um a frente do Vôlei Nestlé. Garantido nas quartas-de-final, valendo pela 11ª e última rodada da fase classificatória, o time mineiro viaja até Valinhos/SP para encarar o Renata Valinhos/Country, na próxima terça-feira (2), no ginásio Vereador Pedro Ezequiel da Silva, a partir das 21h30.