Golpe duro para a Astana na missão Vuelta 2015: a formação cazaque perdeu, ao segundo dia de prova, o seu líder, o italiano Vicenzo Nibali, por desclassificação. O colectivo de juízes avaliou as imagens disponíveis e puniu o ciclista italiano e a equipa Astana de modo duro, censurando o facto do corredor ter recuperado vários segundos de atraso de modo ilegal, durante a etapa que ligou Alhaurin de la Torre a Caminito del Rey. 

O chefe-de-fila da Astana apoiou-se no carro de assistência da equipa dirigida por Vinokourov e assim se manteve durante vários segundos, de modo a anular o tempo perdido na queda que ocorrera e que fizera com que o italiano perde-se a ligação com o restante pelotão. Perante as imagens do sucedido, a organização da prova decidiu desqualificar Nibali - Fabio Aru e Mikel Landa serão os trunfos restantes da formação cazaque.

«O que aconteceu hoje na Vuelta acontece em todas as provas. Não quero com isto dizer que a decisão foi errada ou que eu não tivesse de ser castigado», declarou o corredor italiano, que já venceu o Giro de Itália e o Tour de France 2014. Palavras que antecederam um pedido de desculpas. «O ano correu mal a vários níveis», concluiu Nibali.

A etapa foi ganha pelo ciclista colombiano Johan Esteban Chaves, da formação australiana Orica GreenEDGE, com um tempo de 3:57:25, num dia em que o prémio da combatividade ficou nas mãos do português José Gonçalves (André Cardoso, outro luso em destaque, terminou a etapa na décima nona posição) da Caja Rural Seguros. 

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