Numa longa ligação de 221km, o «Gorila» foi o mais forte em Tortoli, relegando Roberto Ferrari, da UAE, para o segundo lugar e Jasper Stuyven, da Trek, para o terceiro.

Com a vitória de etapa veio o acréscimo de vestir a camisola rosa. Aos 34 anos de idade, é a primeira vez na carreira que André Greipel veste a camisola de líder numa Grande Volta.

Tal como na primeira, esta tirada foi marcada pela luta pela camisola da montanha por parte dos fugitivos. Quem levou a melhor foi o eritreu Daniel Teklehaimanot, tornando-se assim o primeiro africano a vestir uma camisola distintiva na Volta a Itália. Pouco mais que isto aconteceu durante 174km de corrida.

Ao passar a última contagem de montanha do dia, foi a Bahrain-Merida, equipa de Vincenzo Nibali, que tomou conta da corrida e guiou o pelotão durante toda a descida até aos últimos 9km da etapa. A partir daí foram as equipas dos sprinters a começar a preparar a chegada.

Orica e Lotto-Soudal foram as mais efetivas, mas os estreitamentos de estrada descoordenaram os comboios e só Ewan estava acompanhado por um colega. O primeiro a arrancar foi Gaviria, logo seguido por Greipel e Ewan. No momento em que ia arrancar, saltou o pé do pedal a Ewan e ficou fora da corrida. Greipel teve caminho livre para a vitória, com Ferrari e Stuyven a aparecerem muito rapidamente e a fecharem o pódio.

O azar hoje tocou a Ilnur Zakarin que furou a cerca de 5km para a meta e não conseguiu reentrar, tendo chegado com um atraso de 20 segundos para o grupo principal.

No que toca aos portugueses, Rui Costa e José Mendes chegaram no grupo principal, em 10º e 77º respetivamente, enquanto que José Gonçalves chegou na 142ª posição, a 2’16’’ do vencedor da etapa.

Amanhã, uma ligação mais curta, entre Tortoli e Cagliari, de 148km, é uma tirada desenhada para os sprinters e espera-se uma chegada em pelotão compacto.

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