O favorito a ganhar o contrarrelógio confirmou o seu favoritismo e voou na estrada, Dumoulin completou os 39,8km em 50:37’, menos 49 segundos que Geraint Thomas, da Sky, e 56 de Jungels, antigo líder da prova, da Quick-Step.

À partida para a etapa de hoje, o holandês estava na terceira posição, a 30 segundos de Nairo Quintana. Dentro das suas limitações neste tipo de esforço, o colombiano conseguiu defender-se, perdendo 2:53’ para Dumoulin, caindo para segundo na geral individual. Vincenzo Nibali também esteve bem no dia de hoje, recuperando algum do tempo perdido para Quintana na etapa de domingo.

A desilusão do dia foi mesmo Thibout Pinot. O campeão francês tem vindo a melhorar substancialmente a sua capacidade nesta especialidade, mas hoje não esteve nos seus dias e fez um tempo muito similar com o de Quintana, ou seja, não aproveitou a maior debilidade do colombiano para lhe ganhar terreno.

Rui Costa foi o melhor português, fechando na 21ª posição, a 2:50’ do vencedor. Um bom resultado sabendo que este não é um esforço que beneficie o poveiro. José Gonçalves e José Mendes terminaram na 35ª e 36ª posições, a 3:54’ e 3:57’ de Dumoulin, respetivamente.

Ficam aqui os tempos mais importantes do dia:

Dumoulin 50:37’  

Geraint Thomas + 0:49’

Jungels + 0:56’

Nibali + 2:07’

10º Mollema + 2:17’

12º Zakarin + 2:19’

17º Yates + 2:39’

19º Pinot + 2:42’

20º Kruijswijk + 2:43’

23º Quintana + 2:53’

Fiquem com o novo top-10:

Amanhã há uma etapa complicadíssima, com quatro contagens de montanha duras pela frente. Não será de admirar se virmos Mikel Landa ou Hugh Carty a lançarem-se na fuga, ou até mesmo Rui Costa. Esta é a etapa ideal para Nibali atacar no final da subida e ganhar vantagem na longa descida que marca o fim de etapa.

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