5. Tom Boonen

Fonte: Cycling News

A edição deste ano vai ser a última para Tom Boonen, vencedor de 2005, 2006 e 2012. O experiente corredor tem estado em boa forma e fez top-10 na E3 Harelbeke (8º) e na Gent-Wevelgem (6º). O Tour de Flandres e o Paris Roubaix são os principais objetivos para a sua época de despedida, e não é de admirar que Boonen ataque de longe. Vai contar com a ajuda de ciclistas experientes neste terreno e que também têm estado em muito boa forma, como Philippe Gilbert, Zdenek Stybar e Niki Terpstra.  

O belga tem o mesmo objetivo que Cancellara tinha o ano passado, que era sair com uma vitória. O suíço não conseguiu, ficou em segundo, será que Boonen vai conseguir?

4. Tiesj Benoot

Fonte: Photo News

Passamos de um experiente belga para uma promessa belga. Benoot é visto como o digno sucessor de Tom Boonen depois de, no seu primeiro ano como profissional, em 2015, ter feito um extraordinário 5º lugar nesta corrida, com apenas 21 anos de idade. O jovem belga não é um ciclista que alcance muitas vitórias, mas é um ciclista muito regular e que tem a capacidade de aparecer nos momentos importantes, e isso no ciclismo é qualidade importantíssima. Vai estar acompanhado por Roelandts e por Greipel, que nestas corridas são muito importantes e trabalham muito. Se vencer, não deixa de ser um outsider, mas vai chegar o momento em que Benoot vai rebentar e saltar para o próximo patamar.

3. Sep Vanmarcke

Fonte: Cycling Today

Quando se pensa num clássico ciclista de pavé, vê-se alguém alto e pesado. Sep Vanmarcke é esse ciclista: o belga mede 1.90m e pessa 77kg. É um puro especialista em pavé, e como isso, tem os meses de Março e Abril como o seu pico de forma, principalmente para o Tour de Flandres e para o Paris Roubaix. É sempre favorito neste tipo de corridas, mas tem sido ultrapassado por ciclistas que também são muito fortes no pavé, mas que também têm a capacidade de sprintar, coisa que Sep não tem. Em 2014 fez 3º, tal como no ano passado, com um ato de pura classe, ao deixar Cancellara terminar na segunda posição. Será este o ano de Vanmarcke? A solução para o belga é um ataque de longe, para tentar chegar sozinho à meta.

2. Peter Sagan

Fonte: SportPlusHealth

O campeão do mundo e vencedor da edição transata do Tour de Flandres é favorito em todas as corridas que participa, e esta não é exceção. O eslovaco tem tecido várias críticas aos seus colegas de profissão por o obrigarem a trabalhar nas fugas e nas perseguições, não o ajudando. O que o levou a dizer em declarações à Eurosport: “Eu consigo decidir quem ganha e quem não ganha as corridas! Se eu não trabalhar na perseguição, quem está na frente ganha a corrida.” É o que tem acontecido, Peter Sagan, por ser superior à maioria dos seus adversários a sprintar, estes não colaboram com ele na perseguição ou até na fuga. É sempre o principal alvo a abater e isso não vai mudar nesta corrida. Vamos ver como corre e se Sagan consegue revalidar o título.

1. Greg Van Avermaet

Fonte: PezCyclingNews

O belga é o maior favorito a ganhar esta corrida. Porquê? As duas últimas corridas de preparação para o Tour de Flandres, a E3 Harelbeke e a Gent-Wevelgem, foram ganhas por ele, e já tinha ganho a primeira clássica do pavé do ano, a Omloop Het Nieuwsblad, e feito segundo na Strade Bianche. Se há ciclista em forma é Avermaet, e tem tido sempre a equipa para o ajudar. É dos poucos que consegue bater Peter Sagan ao sprint neste tipo de corridas, e esse é um ponto a seu favor, porque pode levar a corrida para o risco e mesmo assim ser favorito. Mas o que deve acontecer é mesmo um atque para tentar deixar os adversários para trás, e o belga tem mostrado força para isso. Será que Avermaet, que está sempre nas discussões, vai ganhar o seu primeiro monumento?

Agora o que nos resta é esperar pelo espetáculo que estas e outras figuras vão dar no domingo, que seja uma grande corrida e que ganhe … o ciclismo!