Primeira etapa em que o pelotão deixou formar-se um grupo grande na frente da corrida. Não foi fácil formar-se a fuga, mas foram 16 os homens a lançaram-se para a frente. Quem levou a melhor no meio destes foi o espanhol Izagirre, que relegou Visconti e Luis Leon Sanchez para o segundo e terceiro lugar respetivamente.

Foi um dia estranho porque só a partir de cerca de 60km para o fim é que o pelotão deixou a fuga ganhar uma vantagem maior, pois até esse momento os fugitivos estiveram sempre a uma distância à volta dos 2 minutos. A partir daí o pelotão abrandou e a fuga chegou perto dos 5 minutos de vantagem. Mas aí entrou a Quick-Step ao trabalho porque na frente estava Valerio Conti, da UAE Emirates, que estava a pôr em risco a camisola rosa de Bob Jungels. Conseguiram reduzir essa vantagem para os 2 minutos e partir daí ‘desligaram-se’ da frente do pelotão. A cerca de 38km da meta o grupo da frente fraturou-se e formou-se uma nova frente da corrida: Conti, Izagirre, Visconti, Sanchez e Pöstlberger.

Quando se chegou às ultimas duas subidas foi a vez de Mikel Landa atacar no grupo dos favoritos, não ganhou uma grande vantagem e foi apanhado pouco depois. Enquanto isso era a FDJ, de Thibout Pinot, a puxar na frente do pelotão.

Na frente da corrida, no início da subida final, a cerca de 1km para a meta, Conti cai numa curva e fica fora da disputa da etapa. Izagirre aproveitou esse momento e voou até à meta sem dar hipóteses a mais ninguém. Visconti ainda tentou, mas não teve forças suficientes. O pelotão chegou 12 segundos depois, liderado por Enrico Battaglin.

Rui Costa chegou no grupo dos favoritos, na 21ª posição, e José Gonçalves e José Mendes chegaram juntos, a 3:23’ do vencedor, nos lugares 59 e 60 da etapa.

Amanhã há chegada em alto em Blockhaus, com uma chegada típica da Volta a Itália, onde os ciclistas vão ter os últimos 25km de etapa a subir. Amanhã é que se vai ver quem tem ‘unhas para tocar guitarra’.