Dylan Groenewegen (Lotto-NL Jumbo) foi o mais forte na chamada «clássica dos sprinters», nos Campos Elísios. Bateu André Greipel (Lotto Soudal) e Edvald Boasson Hagen (Dimension Data). No entanto, o dia foi de Froome, que garantiu a sua quarta conquista na Volta a França.

Dia de consagração para os vencedores, com lugar a champanhe e a cerveja, mas havia uma etapa para discutir. A corrida animou quando se entrou no circuito final de 8 voltas. Formou-se, desde logo, uma fuga de 9 homens, que nunca tiveram uma margem superior a 20 segundos. Foram alcançados quando faltavam 4 voltas para o final.

Já com os comboios bem formados, quem tentou surpreender foi Zdenek Stybar (Quick-Step Floors), mas o pelotão vinha muito rápido e não lhe deu qualquer hipótese. A Katusha fez um excelente trabalho para colocar Kristoff na melhor posição para atacar a vitória, mas Groenewegen não teve medo e conseguiu intrometer-se entre o norueguês e o seu lançador.

Na reta final, o holandês atacou de muito longe, de tão longe que se pensava que não iria ter pernas para aguentar, mas conseguiu aguentar e arrecadou a maior vitória da sua carreira. E que melhor local para o conseguir? Que sprint de Groenewegen! Quem mais se aproximou foi Greipel, que vinha muito rápido, mas estava muito mal colocado para o sprint. Foi a primeira vez nos últimos 7 anos que o alemão não leva nada do Tour.

Fonte: Facebook Tour de France

E assim acaba a Volta a França deste ano. Uma corrida diferente da dos últimos anos, mas que não deixou de ser empolgante. Agora as atenções estão todas viradas para a Vuelta, que tem sido a Grande Volta mais emocionante nos últimos anos e que vai ter muita gente pronta para dar espetáculo.

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