Monolugares (sem motor) e componentes, uma frota de camiões e reboques, servidores, escritórios, um laboratório de testes e até aquilo que aparenta ser o corpo conceptual do monolugar que a equipa construía para 2015; tudo isto estará no leilão da Marussia em meados de Dezembro.

Leilão poderá ser golpe fatal

Este parece ser o derradeiro golpe desferido sobre a Marussia, depois da ligeira esperança surgida da pré-inscrição da equipa para 2015 (sob a designação Manor F1 Team) e do inesperado anúncio de que estaria presente no GP de Abu Dhabi, após a ausência das provas norte-americana e brasileira. A Marussia esteve mesmo a minutos de carregar o avião, mas a última tranche de financiamento necessária não chegou, e a equipa acabou por não poder viajar para os Emirados Árabes Unidos.

Max Chilton revela-se esperançado

Max Chilton, ainda no GP de Abu Dhabi, onde foi apenas espectador, revelava-se contudo confiante na possibilidade de salvar a equipa: "Nada está acabado, mas concordo que tudo está mais difícil." O piloto inglês da Marussia destacou ainda o nono lugar em que a equipa se classificou na temporada, graças aos pontos conquistados no Mónaco por Jules Bianchi, piloto francês acidentado em Suzuka e que continua, dois meses depois, inconsciente e internado num hospital de Nice. Este poderá, afinal, ser um dos valiosos trunfos da equipa na aproximação a potenciais compradores, uma vez que o nono lugar, à frente da Sauber e Caterham, garante um prize-money relevante que nunca antes entrou no orçamento da Marussia.

"Dá-nos bastante mais financiamento do que estamos habituados a ter, e torna-nos mais apetecíveis para investidores.", salientou Chilton.