Com menos de um mês para o primeiro teste da época no circuito de Jerez, em Espanha, a Marussia e a Caterham parecem ter cada vez mais próximo o fim da sua participação no "grande circo" da F1, uma vez que nenhuma das equipas anunciou ter chegado a acordo com nenhum investidor.

Caterham tem missão difícil, Marussia quase impossível

A Caterham, que ainda reuniu fundos para competir na última corrida de 2014 em Abu Dhabi, após falhar os GPs de EUA e Brasil, diz continuar em conversações com potenciais interessados, “mas se um comprador não for encontrado antes do teste (em Fevereiro), não avançaremos com dinheiro para competir”, afirmou o administrador Henry Shinners à BBC.

Ainda assim, a Caterham terá conseguido chegar a um acordo que lhe permitirá apresentar-se na próxima temporada com o seu carro de 2014, se tal for necessário.

Cenário mais negro parece ser o da Marussia, agora sob a designação Manor F1 Team. Recorde-se que a equipa, que inclusive falhou os últimos três GPs de 2014, viu grande parte dos seus bens recentemente vendidos em leilão para o pagamento de dívidas, a maioria dos seus técnicos rescindiu com a marca, e há rumores de que a própria sede da Marussia, em Banbury, poderá ser vendida à Haas F1, que ali pretende instalar a sua equipa para a estreia na F1 em 2016.
“Ainda há uma magra esperança, mas está a tornar-se extremamente tarde.”, confessou John Booth, director da Marussia.