A partida começou com uma oportunidade de golo para cada lado. Primeiro foi Vargas que isolado frente a Rui Patrício, viu o guarda-redes negar-lhe o golo com as pernas. Logo a seguir foi André Silva, que servido por Cristiano Ronaldo, atirou para uma grande defesa de Claudio Bravo.

O Chile teve sempre mais posse de bola durante todo o encontro, mas as ocasiões de golo só voltaram a surgir no início da segunda parte. De novo os chilenos a verem Rui Patrício fazer uma enorme defesa ao remate de Vargas, e logo seguir Ronaldo rematou para uma defesa a punhos de Bravo.

O capitão português testou a meia distância e a bola só não entrou, porque foi desviada no corpo de Medel. No outro lado era Vidal que de longe, fazia o esférico passar junto à trave portuguesa. Com o avançar do relógio as equipas preocuparam-se mais em não errar, e como tal a partida foi para prolongamento.

Ao minuto 113' Portugal viu o árbitro não assinalar uma grande penalidade de José Fonte sobre Alexis Sanchez e cinco minutos depois aconteceu a mais flagrante oportunidade de golo de todo o jogo, com o remate de Vidal a embater no poste, e a recarga de Rodriguez a acertar na barra.

Seguiu-se então as grandes penalidades, onde o Chile teve mais competência marcando as três de que dispôs, por Vidal, Aranguiz e Alexis Sanchez, enquanto Quaresma, Moutinho e Nani não foram capazes de bater Claudio Bravo.

Vitória justa de uma selecção chilena, que esteve sempre mais perto de marcar e fez por isso, tendo depois a competência necessária na hora das grandes penalidades. Agora o Chile fica à espera de conhecer o seu adversário na final de domingo, que sairá do desafio desta quinta-feira, entre Alemanha e México.