Já pouco haverá a acrescentar na descrição da carreira de Cristiano Ronaldo. A cada dia que passa o internacional português parece somar novos recordes à sua já longa colecção. Em Cardiff, os dois golos de Ronaldo, não só contribuiram para a conquista da 12ª Taça dos Campeões Europeus pelo Real Madrid, mas também permitiu a CR7 riscar duas "tarefas" da sua lista pessoal.

Com efeito, o golo inaugural da partida permitiu a Ronaldo ser o primeiro jogador da história a marcar em três finais da Liga dos Campeões. Os restantes golos foram marcados na final de Moscovo, em 2008, ao serviço do Manchester United, no triunfo diante do Chelsea, e em 2014 pelo Real Madrid na final de Lisboa, onde os merengues venceram o Atlético de Madrid.

Como se tal não chegasse, o mesmo golo foi o número 600 da carreira de Cristiano. Este tento colocou Ronaldo no clube dos maiores artilheiros de sempre, juntando-se assim a nomes como os de Gerd Müller, Pelé, Romário ou Puskas.

Depois da conquista da Liga Espanhola e Liga dos Campeões, onde foi também o melhor marcador, é assim quase certo que Ronaldo irá conquistar mais uma Bola de Ouro no início do próximo ano.

O engordar da lista de títulos colectivos parece assim ocorrer ao mesmo ritmo da lista de feitos individuais, sinal da grandeza do jogador, que parece ter cada vez menos novos objectivos pela frente. Contudo, e como um dos maiores da história do futebol mundial, certamente CR7 arranjará novas metas para atingir.

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