O Benfica entrava no campeonato com algumas mudanças no seu onze, em comparação com aquele que garantiu o tetra na temporada passada. Com efeito, Bruno Varela, André Almeida, Jardel e Seferovic foram novidades na estreia das águias no campeonato relativamente à época passada.

Tal como foi anunciado pelo seu treinador, o Braga entrou em campo pressionante e agressivo na recuperação de bola, procurando surpreender os campeões nacionais com um meio-campo dinâmico e comandado por Fransérgio. Todavia o Benfica soube suportar a investida minhota e respondeu à letra logo na primeira oportunidade; 14 minutos jogados e Jonas a servir Seferovic na perfeição para o primeiro golo dos encarnados.

Os bracarenses não acusaram de sobremaneira o golo, tendo estado perto do empate pouco depois, aí valeu a intervenção preciosa de Eliseu a evitar males maiores. Todavia o domínio da partida pertencia aos da casa, tendo criado algumas hipóteses de aumentar a vantagem nos minutos seguintes, algo que acabou por acontecer à passagem da meia-hora; Jonas a aproveitar um mau alívio da defesa minhota para fazer o segundo das águias.

Com dois golos de vantagem adivinhava-se um resto de jogo mais tranquilo para o Benfica, cenário que foi alterado à beira do intervalo. Com efeito, aos 44 minutos Ricardo Esgaio desmarcou Hassan dentro da área benfiquista e o egípcio, na cara de Varela, fez o 2-1,reabrindo assim as contas da partida.

No segundo tempo os minhotos entraram determinados em chegar ao empate. Os bracarenses chegaram mesmo a marcar, mas o lance foi invalidado por fora-de-jogo de Hassan. Não marcou o Braga, marcou o Benfica; 57 minutos e Cervi a servir Salvio que, perante a displicência da defesa adversária, fez o golo da tranquilidade.

Até final da partida as águias controlaram as operações, garantindo assim os primeiros três pontos no campeonato. Com este triunfo, o Benfica cola-se aos principais rivais no topo da tabela.

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