A UEFA recusou hoje ter competências para apreciar as queixas que lhe haviam sido submetidas por parte de Adelino Caldeira, administrador da SAD do FC Porto, e de Nuno Lobo, presidente da Associação de Futebol de Lisboa. O Comité Disciplinar da UEFA coloca-se assim à margem dos eventos e remete a eventual apreciação do caso para a Federação Portuguesa de Futebol.

Recorde-se que em causa está o episódio decorrido na tribuna presidencial do Estádio António Coimbra da Mota, a 22 de Setembro de 2013, em jogo da primeira liga de futebol, que opunha o Estoril-Praia ao FC Porto. Após celebrar golo do Estoril, Nuno Lobo terá sido agredido por Adelino Caldeira e alvo de injúrias pelo presidente portista, Pinto da Costa. Por sua vez, os dirigentes do FC Porto desmentiram essa versão dos acontecimentos, acusando o presidente da Associação de Futebol de Lisboa de difamação. Ademais, na queixa sobre a qual a UEFA recusa agora dar o seu parecer, o FC Porto acusava ainda Nuno Lobo de racismo, devido a um alegado comentário insultuoso que visava Hulk, publicado há cerca de três anos na rede social Facebook, quando o actual jogador do Zenit São Petersburgo representava os dragões.

A revelação de escusas da UEFA foi esta tarde feita por Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Em curso mantém-se unicamente, neste momento, o inquérito instaurado pela Liga de Clubes aos acontecimentos do passado dia 22 de Setembro, durante o referido encontro entre Estoril e FC Porto, a contar para a 5ª jornada da primeira liga.

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