Helmut Marko, director da equipa Red Bull, revelou ontem estar a considerar passar a factura dos prejuízos deste início de 2014 ao fornecedor francês, a Renault.

Falta potência e sobretudo fiabilidade

O início de 2014 tem sido de desilusão para a escuderia austríaca, já que os V6 turbo desenvolvidos pela Renault têm apresentado não apenas um claro défice de potência como também diversos problemas de fiabilidade.

Sebastian Vettel tem sido particularmente lesado. O tetracampeão mundial, que no ano passado dominou a categoria, já abandonou por duas ocasiões (GP da Austrália e GP do Mónaco), e conquistou apenas um pódio, com o terceiro lugar -- sempre distante dos Mercedes -- na Malásia). Além destes resultados muito aquém do esperado, Vettel teve grande parte da pré-época comprometida, assim como diversas sessões de treinos livres e qualificação abortadas por problemas mecânicos.

O director da Red Bull considera ainda que os recentes ganhos de tempo conquistados por algumas actualizações à unidade motriz da Renault se deveram apenas ao esforço investido quer pela Red Bull quer pela Toro Rosso (que no ano passado corria com motores Ferrari) na ajuda à marca francesa, o que, de acordo com Marko, terá custado uma avultada soma de dinheiro às duas escuderias.

Para Helmut Marko, «A lista de perdas é grande porque a Renault não trabalhou bem. (...) No final [da temporada], o nosso departamento financeiro fará as contas, e então veremos que prejuízo nos causou a Renault. Mas os danos à imagem estão já além de qualquer reparação.»

Recorde-se que, no início desta semana, Helmut Marko tinha deixado pistas de que poderia estar a tentar convencer a Volswagen a entrar na F1 como fornecedor de motores.

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