Depois de ter consolidado ao longo dos anos uma imagem de grande jogador, Frank Ribéry pode ser considerado como o jogador de destaque do conjunto de estrelas que é a Selecção Nacional Francesa. O Mundial de 2006 na Alemanha, foi a competição que o atirou definitivamente para as luzes da ribalta, potenciando-lhe trilhar um caminho de sucesso que culminou com a grande qualidade exibicional que atingiu nos últimos anos, no Bayern de Munique. Neste gigante alemão, o Francês conseguiu, inclusivamente, uma Liga dos Campeões, competição mais desejada por todos os clubes que jogam na Europa.

Hoje em dia, na equipa Francesa, Ribéry é o jogador mais dotado para carregar a França às costas, rumo à conquista do troféu. Com oito anos de selecção, representa a experiência e a capacidade de integrar valores emergentes, ensinando-lhe o que é representar uma selecção como a França, que tão inconstante tem sido ao longo dos últimos anos.

Pequeno Supersónico que incendeia defesas

Ribéry tem apenas 1.71 e é dotado de grande velocidade e agilidade, características que mesmo com 31 anos, não desapareceram e continuam a fazer do Francês um jogador rápido e explosivo. Tecnicamente forte, não tem medo de partir no um para um e fazer maldades a qualquer defesa que se coloque no seu caminho, partindo em seguida para um forte remate ou um cruzamento certeiro que dê origem a golo. É um jogador que em situação ofensiva, cria muitos desiquilíbrios e trabalha para a equipa.

No que respeita a falhas, Ribéry não é um jogador muito forte fisicamente, o que pode, muitas das vezes, representar uma desvantagem para o jogador e é algo temperamental não só em situação de jogo, mas também fora delas, com colegas e até treinadores. É também um jogador propício a lesões, se bem que, nos tempos mais recentes, esse “calvário” parece ter desvanecido um pouco.

«É verdade que o Cristiano Ronaldo marcou golos, mas eu também. É verdade que ele marcou mais, mas não temos o mesmo perfil de jogo. Apesar de não marcar tanto, eu incendeio as defesas» Esta foi uma das frases mais célebres recentemente reproduzidas por Frank Ribéry, justificando o porquê de merecer ser o vencedor do Ballon D’Or, pouco tempo antes da eleição. Ribéry auto-caracteriza-se, efetivamente, como sendo um exímio jogador a fazer assistências.

Troféus tardios mas em quantidade

O internacional Francês, despontou mais tarde do que é comum, e os troféus, também eles surgiram em maior número desde que chegou a Munique. Antes disso, havia conquistado uma Taça da Turquia, uma UEFA Intertoto e apenas um troféu individual de Melhor Jogador Francês do ano de 2006. Com a chegada a Munique, conta já com: Uma Taça da Liga Alemã, quatro Taças da Alemanha, quatro Bundesliga, uma Liga dos Campões, entre outras.

A nível individual também já recolheu alguns troféus, mas o maior destaque vai para o de Melhor Jogador da Europa em 2012/2013.

Agurdando-se um Ribéry na melhor forma neste Mundial, será que vai de facto incendiar defesas? Pouco falta para se saber.

Imagens:

1. wikipedia.org

2-http://www.blogdosesportes.com/

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