A uma semana do GP da Grã-Bretanha, a Lotus, equipa inglesa sedeada em Enstone, acredita poder alcançar novamente um lugar entre os dez primeiros pilotos.

Apesar de ter demorado a arrancar em 2014, a Lotus tem vindo em clara recuperação. Provam-no os dois 8ºs lugares de Romain Grosjean, na Catalunha e no Mónaco. E ainda que no Canadá ambos os pilotos tenham abandonado, e na Áustria tenham ficado fora dos pontos (ambos os piltos falharam a Q3), a marca inglesa acredita poder retomar os bons resultados já em Silverstone, a corrida mais próxima da sua base.

Equipa acredita que o circuito inglês pode adequar-se ao E22

A Lotus prefere não dar muita importância aos seus resultados obtidos na casa da Red Bull, em Spielberg (Maldonado foi 12º, Grosjean 14º), considerando que o insucesso se deveu muito ao perfil do traçado austríaco. Nick Chester, Director Técnico da Lotus, deu voz a esta ideia: «Silverstone é uma pista muito diferente da Áustria, com muitas mais curvas de alta-velocidade, mais adequadas ao nosso monolugar.»

O Técnico adiantou ainda que a Lotus trará algumas cartas na manga para abordar o traçado inglês: «Trazemos também alguns desenvolvimentos, nomeadamente a asa dianteira e o chão, e diferentes combinações de componentes aerodinâmicos.»

Para Chester, o bom desempenho do E22 em Barcelona deixa a equipa confiante para o teste de Silverstone, já que ambas as pistas possuem características semelhantes: traçados rápidos, com muita energia em pista, curvas de alta velocidade, súbitas mudanças de direcção.

«Não penso que subitamente teremos o carro mais rápido, mas espero que consigamos colocar-nos mais acima na classificação, em relação ao que temos feito nas últimas corridas.», desejou ainda Nick Chester.