Canarinhos e Azuis do Restelo jogaram hoje para a chegada ao terceiro lugar do pódio. Apesar de o jogo ter deixado a desejar em termos tácticos, a equipa de José Couceiro acabou por garantir o lugar no pódio. Os golos de Kuca e de Bruno Lopes ditaram o resultado que fez a equipa do Restelo saber o que é morrer na praia. 

Kuca: o mágico

Belenenses e Estoril entraram em campo com a garra de quem queria garantir um lugar no pódio. A equipa de Lito Vidigal até entrou melhor e acabou por ter algumas das primeiras oportunidades, contudo ao minuto 7, já o marcador estava alterado

Depois de uma jogada de contra-ataque arquitectada por Tozé, Kuca desmarcou-se e no frente-a-frente com Filipe Mendes acabou por atirar para o fundo da baliza. Estava feito o primeiro da partida. 

O Belenenses continuava a pressionar e as constantes distracções da defesa canarinha acabaram por não ajudar. Ia valendo Kieszek, que num ou noutro lance acabava por conseguir a defesa perfeita e o negar do golo a Caeiro e Companhia. 

A meio-campo brilhava Tozé, o ex-FC Porto foi fazendo o que quis do ataque contrário e ainda ajudava no contra-ataque à baliza de Mendes. A verdade é que por mais que tentasse, a equipa de Couceiro não estava a conseguir chegar à baliza contrária, com o golo cedo de Kuca, a equipa do Restelo teve tempo para se organizar e foi fechando as portas à passagem dos avançados.

Com a chegada do intervalo chegava uma certeza, ou o Estoril entrava concentrado, ou acabava por ver o empate a chegar. E para isso os adeptos tiveram de esperar.... e muito. 

Da esperança ao morrer na praia 

Se na primeira parte o jogo foi morno, nos segundos 45 minutos a estrutura não mudou muito. O Belenenses ia tentando as chegadas à baliza de Kieszek e o Estoril ia querendo aproveitar os lances de contra-ataque para fazer o perigo. 

Com as 11 substituições autorizadas no jogo, os treinadores foram trocando os soldados e o jogo foi, a pouco e pouco, acordando. Ainda assim demorou para ver o golo aparecer. 

E tantas vezes o cantâro vai à fonte..... que um dia lá deixa a asa. A nove minutos dos 90, e depois de muitos avisos,  Deyverson acabou por fazer o empate. Depois de uma defesa incompleta de Kieszek, o avançado brasileiro cabeceou para o fundo da baliza. 

Restava agora esperar pelos 90 para a resolução através das grandes penalidades, mas quando todos acreditavam que isso seria uma certeza, o golo apareceu. No último lance da partida, Babanco cruzou e Bruno Lopes saltou ao terceiro andar e acabou por fazer o 2-1 final. O resultado não mais se alterou e a equipa de Lito Vidigal teve de aprender o que é morrer na praia.