Em Hockenheim, o pelotão anda nervoso e incomodado com o que se passa no leste da Ucrânia. Para além da guerra civil que se vive entre o exercito ucraniano e os separatistas da zona de Donetsk e Lugansk, mais a ameaça russa de invasão, com a concentração de tropas na fronteira russo-ucraniana, o abate na passada quinta-feira do voo MH17, da Malasya Airlines, com quase 300 pessoas a bordo, fez com que se colocasse mais uma vez em dúvida sobre a ida do pelotão da Formula 1 a Sochi, a 5 de outubro, data do primeiro Grande Prémio da Rússia.

Segundo conta o jornal "Marca", quer a rota, quer a companhia aérea são usados por alguns pilotos de Formula 1, bem como outras pessoas do ramos, desde engenheiros a jornalistas, pois esta é a melhor forma de chegar a aquele país para assistir ao Grande Prémio. O jornal espanhol diz ainda que Fernando Alonso é um desses passageiros frequentes.

Desde o começo da crise, em Março, quando a Rússia anexou a Crimeia, em retaliação à vitória dos pró-ocidentais em Kiev, que os eventos andam a colocar nervosismo entre o pessoal da Fórmula 1. E alguns já tomaram a decisão de não ir a Sochi.

Contudo, o piloto da Caterham, Kamui Kobayashi, disse que ainda há muito tempo e muito pode acontecer nas próximas dez semanas: "Há ainda bastante tempo até lá, creio que as coisas se acalmarão até lá e no final, tudo correrá bem", afirmou, em declarações captadas pelo site Motorsport.