Tondela, Oliveirense, Marítimo e Vitória Guimarães foram os outros quatro emblemas a formar este grupo de trabalho, que vai agora marcar uma reunião de emergência, para resolver os problemas do futebol português. Esta decisão foi tomada após uma reunião entre trinta e dois clubes, na tarde de quarta-feira na sede da Federação Portuguesa de Futebol.

Ser capaz de ultrapassar as divergências

Júlio Mendes, presidente do clube vimaranense, foi o porta-voz, que à saída da sede apelou à união de todas as equipas. «A solução passará pelo entendimento e pelo diálogo entre todos os clubes, sendo obrigatório que os clubes sejam capazes de esquecer um conjunto de divergências do passado, deixarem para trás receios que têm a ver com cores clubísticas e pensarem, acima de tudo, no interesse do futebol português», referiu.

Júlio Mendes afirma que «os clubes terão de discutir várias questões», mas sem adiantar quais. «Não vou antecipar o que será discutido pelos clubes que vão integrar a comissão. Não seria correto fazê-lo», concluiu.

Mário Figueiredo, presidente a Liga de Clubes, foi o principal ausente desta reunião; falta especialmente notada quando os estruturais problemas financeiros que afectam o futebol português e que podem inclusive condicionar o arranque da temporada são um dos temas sobre a mesa.