Fernando Alonso foi o homem mais rápido na primeira sessão de treinos na noite de Singapura: 1:49.056. Sem chuva, ao contrário do inicialmente previsto, os treinos livres decorreram sem problemas de maior, com a liderança disputada entre Hamilton, Rosberg e Alonso.

Combate a três: Ferrari, Mercedes e Red Bull 

A Mercedes entrou bem na sessão, procurando dar continuidade ao domínio das Flechas de Prata na maioria das sessões de treinos da temporada. Hamilton foi o primeiro a subir ao P1, com 1:51,934, enquanto Rosberg experimentava um caricato problema num dos seus espelhos retrovisores. O alemão acabou mesmo por ter de arrancar o espelho à mão e desfazer-se dele. Ao cabo de alguns minutos, e já com Hamilton na box, Rosberg ascenderia à primeira posição, com uma vantagem de 0,300s sobre o colega.

Perto do meio da sessão, Sebastian Vettel colocou a Red Bull no topo do quadro, com 1:50,411, seguido do Ferrari de Alonso, com Rosberg a ser relegado para terceiro. O regresso à pista devolveria a Hamilton e Rosberg, respectivamente, o primeiro e segundo melhores tempos, com Vettel segurando a terceira posição e os Ferraris de Alonso e Räikkönen logo de seguida.

Perto do final da sessão, o espanhol praticamente zerou o segundo 49, ao marcar o melhor tempo da sessão: 1:49,056, abrindo uma vantagem de 0,122 sobre Hamilton e 0,149 sobre Rosberg. 

Mais problemas para Vettel?

Sebastian Vettel, que terminou a sessão com o quarto melhor tempo, precisou de assistência para devolver o carro à box. O alemão ficou parado no final do pit lane, aparentemente com uma perda de pressão de óleo.  Recorde-se que Vettel já utilizou cinco motores esta época, e que quando precisar de uma sexta unidade motriz será penalizado em 10 lugares no grid. 

Christian Horner, director da Red Bull, afirmou que este motor era apenas para treino e que não será aquele com que Vettel se apresentará em prova. Em todo o caso, será preciso trocar a unidade motriz no RB10, algo que poderá levar cerca de três horas e meia, numa altura em que faltam menos de duas horas para o arranque dos FP2.

No final da sessão, houve ainda lugar a um susto para Räikkönen, já nas boxes. O travão dianteiro direito do Ferrari incendiou-se, obrigando à intervenção pronta dos mecânicos italianos.