Mario Rondón, que milita no Nacional da Madeira, chegou a Portugal com apenas 17 anos, com o intuito de desenvolver a sua carreira futebolísticas. As consecutivas convocatórias para representar a selecção da Venezuela é o merecido fruto desse processo de trabalho e sacrifício.

«Estou a terminar o contrato, não estou preocupado. O futuro a Deus pertence.»

Em sentido contrário estão, porém, as coisas em território português, onde o Nacional da Madeira atravessa um período complicado, após a eliminação no play-off de acesso à Liga Europa, além de ser actualmente antepenúltimo na classificação da Primeira Liga. Para Rondón, o mau momento do clube advém das saídas de jogadores-chave no final da última temporada e da consequente falta de experiência do plantel actual: «O clube está a passar por um processo difícil. Vários jogadores sairão e a inexperiência dos que entraram é a causa da nossa actual situação, mas acredito que vamos ultrapassá-la.»

«O meu sonho de jogar em Inglaterra ou Espanha está cada vez mais perto»

O venezuelano defende, contudo, estar à margem do momento do clube, dizendo que sente atravessar a melhor fase da sua carreira: «Pessoalmente sinto-me muito bem, cada dia melhor. Sinto-me muito bem fisicamente, mentalmente, e o momento da equipa não me afecta. Estou a jogar o meu melhor futebol e demonstro-o na minha selecção.»

Rondón também falou do seu futuro. Depois de já na última temporada o seu nome ter sido ligado a equipas importantes, como o Betis. E ainda que tenha pela frente mais um ano de contrato com o Nacional, o venzuelano não esconde o seu desejo de actuar em Espanha ou Inglaterra, e adianta mesmo que o seu sonho poderá não demorar a tornar-se realidade: «A minha intenção sempre foi sair de Portugal agora. O meu sonho é jogar na liga inglesa ou espanhola, sempre o disse, e creio que estou quase a cumpri-lo. Cada dia estou mais perto.»

Por enquanto, Mario Rondón continuará a demonstrar a sua qualidade nos campos da Primeira Liga portuguesa para continuar a merecer a confiança do seleccionador "Chita" Sanvicente e, assim, cumprir o seu sonho de curto-prazo. dar o salto para uma liga europeia mais competitiva.

Entrevista completa (em castelhano)