Ontem, relatámos que a crise da Caterham poderia significar a não participação no GP dos EUA, uma vez que o administrador Finbarr O'Connell, em representação dos credores, admite não enviar os monolugares verdes para o circuito de Austin. Hoje, O'Connell impediu os técnicos da Caterham de aceder às instalações da equipa, na fábrica de Leafield.

Finbarr O'Connell concoretizou a ameaça que ontem tinha deixado no ar, trancando a fábrica de Leafield e impedindo o acesso do pessoal relacionado com a equipa de F1, a Caterham. Sabe-se que os monolugares da marca inglesa continuam também dentro das instalações.

«Hoje, eles não podem entrar na fábrica. Estão a usar as minhas instalações e não me pagaram.», explicou O'Connell.

Ravetto contra Fernandes

A crise vivida pela equipa parece entrar agora num jogo de passar culpas, com Manfredi Ravetto, director da Caterham a afirmar que já não controla a equipa e que o seu anterior proprietário, Tony Fernandes, é o responsável pela situação. O empresário malaio negou, porém, qualquer envolvimento reminiscente com a equipa que já este ano vendera a um consórcio suíço-árabe. Fernandes diz que o comunicado de Ravetoo é «lixo».

Bernie Ecclestone em declarações contrárias

Entretanto, Bernie Ecclestone, patrão da Formula One Management, parece dividido quanto à actual situação da equipa inglesa. Depois de ter sugerido que a F1 estaria melhor sem a Caterham, afirmando que não queria «pedintes» no campeonato, o inglês disse à BBC, esta quinta-feira, que «estamos [FOM] a tentar ajudar de todas as formas que podemos, como fazemos com qualquer um que tenha entrado em dificuldades. (...) Preferia não perder qualquer equipa.»

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